Com estes novos acordos de compromisso sobe para 44 o número de parceiros da empresa empenhados em trabalhar cada vez mais com energias limpas. O passo é fundamental para fazer da dona do iPhone uma empresa verdadeiramente comprometida com o tema, já que 74% da sua pegada ecológica vem da atividade dos parceiros.
Nos últimos anos o tema da responsabilidade ambiental ganhou destaque para a Apple, que no início da década ainda ficava longe dos lugares cimeiros nos rankings que avaliam os esforços das companhias com estas matérias.
A empresa pôs em marcha um plano ambicioso para passar a usar apenas energias renováveis na atividade e nos últimos anos tem alcançado metas sucessivas. Em abril do ano passado anunciou que as instalações só usavam energias limpas. Meses depois, em outubro, atingiu o mesmo objetivo na rede de lojas, mas para que os produtos colocados no mercado usem apenas energias limpas é preciso colocar os fornecedores no mesmo caminho.
Juntar a esta lista nomes como a Foxconn é um marco importante, já que a empresa taiwanesa é a maior fabricante mundial de componentes eletrónicos e a responsável pelo fabrico do iPhone e outros gadgets da marca. A TSMC, que fabrica os processadores para o iPhone e iPad, é outra peça-chave para alcançar o objetivo.
À Reuters Lisa Jackson, vice-presidente da Apple para para o ambiente, políticas e iniciativas sociais, não quis dizer que medidas pretende a Apple tomar se os parceiros não conseguirem cumprir o compromisso. Preferiu sublinhar que “levou algum tempo para que conseguissem juntar-se a nós, mas acreditamos que agora que conseguiram fazê-lo estão completamente comprometidos”.
O compromisso “verde” de mais 15 fornecedores permitiu à Apple rever as metas traçadas para 2020. Em vez de 4 gigawatts, a dona do iPhone acredita que a sua cadeia de abastecimento estará em condições de usar já 5 gigawatts em energias renováveis daqui a um ano.
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