Depois do incidente com o módulo Nauka, a Estação Espacial Internacional (ISS na sigla em inglês) depara-se com uma nova “dor de cabeça”. O grupo de cosmonautas russos a bordo da ISS descobriu que a superfície do módulo Zarya, um dos mais antigos da estação, está a rachar e que o problema poderá alastrar-se a outros módulos.
Em declarações à agência noticiosa russa RIA, Vladimir Solovyov, um dos principais engenheiros da empresa espacial Energia, explica que foram encontradas “fissuras superficiais em algumas zonas do módulo Zarya”. “Isto é um mau sinal e sugere que as fissuras se vão alastrar ao longo do tempo”, detalha.
Ainda em setembro de 2019, a tripulação descobriu uma fuga de ar na ISS. Um ano depois, os astronautas verificaram que o problema, que de acordo com a NASA não representava um perigo imediato para a tripulação, originária do módulo russo Zvezda. Mais tarde, foi descoberta uma segunda fuga que permaneceu mesmo após tentativas de selá-la e que faz com que a pressão de ar diminua ligeiramente dentro do módulo.
Recorde-se que esta não é a primeira vez que surgem incidentes nos módulos russos da ISS. Em 2018 foi descoberto um buraco na cápsula russa Soyuz, que chegou a provocar uma fuga de oxigénio. A primeira hipótese avançada foi a colisão com um suposto micrometeorito, mas os resultados de uma investigação conduzida pela agência espacial russa Roscosmos indicaram que tinha existido mão humana.
De acordo com declarações de Dmitry Rogozin, diretor-geral da Roscosmos “houve várias tentativas de perfuração”. À Tass, a agência de notícias russa, o responsável sublinhou que o buraco de dois milímetros de diâmetro, imediatamente tapado após ter sido descoberto, foi feito pelo lado de dentro e teve mão humana. “Há vestígios do deslizamento da broca ao longo da superfície”, referiu.
Mais recentemente, ao chegar à ISS, os propulsores do módulo russo Nauka dispararam de forma inadvertida e inesperada. O incidente fez com que a estação espacial perdesse o controlo de altitude, movendo-se 45 graus, um fenómeno descrito como muito raro. Segundo a NASA que a tripulação da ISS nunca esteve em perigo, nos 47 minutos em que esteve fora de controlo.
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