Os resultados do relatório apresentado pelo Pentágono, na última sexta-feira, confirmaram que não há explicação para a quase totalidade dos avistamentos reportados pelas forças militares norte-americanas nas últimas duas décadas.
No documento de nove páginas são analisados 144 registos desde 2004, em que apenas um tem “justificação”, atribuída a uma situação relacionada com “um grande balão a esvaziar”. Sobre os restantes 143 não foi possível reunir "informações suficientes para atribuir explicações específicas aos incidentes".
Os responsáveis fazem questão de sublinhar que “não há indícios claros” de que exista uma explicação extraterrestre para os fenómenos, o que, na verdade, acaba por também não descartar essa possibilidade. As autoridades norte-americanas parecem querer mesmo distanciar-se até da menção a termos que possam “alimentar” a hipótese alienígena, por exemplo, ao usarem a designação U.A.P. - Unidentified Aerial Phenomena (em português, fenómeno aéreo não identificado), no lugar da tradicional U.F.O. - Unidentified Flying Object, que em português designamos por OVNI - Objeto Voador Não Identificado.
De acordo com o Pentágono, o relatório é “largamente inconclusivo”, destacando-se que os dados limitados e inconsistentes constituíram um desafio na avaliação dos fenómenos.
As hipóteses levantadas apontam para a possibilidade de alguns dos objetos avistados serem produto de tecnologias de nações como a China ou a Rússia - embora se desconheçam tais desenvolvimentos até à data-, serem resultado de fenómenos atmosféricos naturais e outros poderem ainda ter sido provocados por experiências ou programas secretos desenvolvidos por entidades norte-americanas.
Os avistamentos reportados poderão também ter resultado da existência de erros técnicos, nomeadamente com as câmaras ou sensores responsáveis pelo registo das imagens, que na origem não foram concebidos com esse fim específico.
A divulgação da análise preliminar do Pentágono surge poucos dias após a publicação de um estudo que indica que há estrelas com vista privilegiada para a Terra que nos podem mostrar a alienígenas.
Os resultados contabilizam 2.034 sistemas estelares com a possibilidade de assistirem ao trânsito da Terra pelo Sol ao longo de um período de 10.000 anos, em que 117 objetos estão a cerca de 100 anos-luz do sol e 75 desses objetos estão suficientemente próximos para detetar transmissões de rádio feitas pelo homem.
Entre a amostra, há sete exoplanetas conhecidos, nomeadamente Ross-128, que viu a Terra transitar pelo Sol no passado, e Estrela de Teegarden e Trappist-1, com visão direta num espaço temporal de 29 e 1.642 anos.
Se houver vida nos planetas em redor destas estrelas, com pelo menos um nível de avanço tecnológico semelhante ao nosso, teoricamente são (ou serão) capazes de nos localizar, defendem as autoras do estudo.
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