Vénus têm vindo a intrigar os cientistas há já algum tempo. Agora, um novo estudo sugere que o planeta poderá ter mais atividade vulcânica do que se pensava, numa investigação centrada na análise de sinais estranhos vindos do vulcão Idunn Mons.
Embora se saiba que Vénus está coberto de vulcões, a comunidade científica não tem a certeza se estes estão ativos, uma vez a espessa atmosfera do planeta acaba por impedir uma observação mais aprofundada do que se está a passar à superfície.
Através de observações feitas por sondas e dos resultados de experiências levadas a cabo na Terra, os cientistas indicam no estudo publicado na revista científica The Planetary Science Journal que o vulcão Idunn Mons tem estado ativo ao longo das últimas centenas de anos.
Apesar de não existirem provas diretas de vulcões ativos em Vénus, existem algumas evidências mais indiretas: da elevada concentração de dióxido de enxofre na atmosfera do planeta às suas especificidades tectónicas.
Espera-se que as missões VERITAS e DAVINCI+ ajudem os cientistas a descobrir o que se passa em Vénus. Anunciadas no âmbito do programa Discovery em junho deste ano, as missões oficiais receberão, cada uma, um orçamento de 500 milhões de dólares para o seu desenvolvimento e espera-se que sejam lançadas para o Espaço entre 2028 e 2030.
Por um lado, a missão VERITAS (ou “Venus Emissivity, Radio Science, InSAR, Topography, and Spectroscopy”) foi concebida para mapear a superfície de Vénus para determinar o seu passado geológico, perceber por que motivo se desenvolveu de uma forma tão diferente da Terra e verificar quais são os processos geológicos ativos no planeta.
Por outro, a DAVINCI+ (ou Deep Atmosphere Venus Investigation of Noble gases, Chemistry, and Imaging) centra-se na atmosfera de Vénus e tem como objetivo verificar se o planeta teve outrora oceanos.
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