Um novo tipo de aurora causada exclusivamente por uma compressão do campo magnético da Terra. Foi esta a descoberta de uma estagiária da NASA, que contou com a ajuda de cientistas da agência espacial e analisou vídeos captados a partir de câmaras do céu do Ártico da termosfera, localizada entre a mesosfera e a exosfera.
Jennifer Briggs, uma estudante de física da Universidade Pepperdine, foi a primeira a detetar a aurora invulgar. Por norma, as auroras são causadas por partículas do sol, mas, neste caso, o sol não teve qualquer tipo de relação.
Os investigadores ainda não sabem ao certo a causa da "crise magnética", mas tomam como possível causa uma tempestade sem precedentes na região onde o campo magnético da Terra “encontra” partículas do sol. Independentemente da causa, a misteriosa compressão resultou na impressionante aurora que se assiste no vídeo abaixo, observada numa ilha na Noruega.
"Esse movimento para o leste, depois para o oeste e depois em forma de espiral não é algo que já vimos, nem algo que compreendemos hoje em dia", explicou Jennifer Briggs numa conferência de imprensa no início de dezembro.
Ainda este mês uma equipa de investigadores da Agência Espacial Norte-Americana e da Universidade de Colorado em Boulder confirmaram a existência de um novo tipo de exoplanetas conhecidos como “super-puffs” que também intrigaram os investigadores da NASA. Os planetas descobertos têm uma dimensão semelhante à de Júpiter, mas, no que toca ao seu peso, em nada se comparam com o “gigante” do nosso sistema solar.
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