
Depois de perder o seu primeiro lander lunar, a ispace voltou à carga com o Resiliance, que partiu rumo ao Espaço em janeiro. A novo lander passou os últimos meses numa viagem mais longa do que o habitual, numa estratégia concebida para poupar energia, e, agora, conseguiu entrar com sucesso na órbita da Lua.
De acordo com a ispace, as manobras, comandadas pelos engenheiros no centro de controlo da empresa em Tóquio, decorreram de acordo com os planos da missão.
O Resiliance encontra-se a uma altitude estável em preparação para as manobras finais que permitirão pousar na Lua. Se tudo correr como planeado, a alunagem está prevista para o próximo dia 5 de junho, no centro de uma região conhecida como Mare Frigoris.
O lander leva consigo uma série de cargas que incluem experiências científicas e demonstrações tecnológicas, além de um pequeno rover, chamado Tenacious, que vai explorar a zona perto do local de alunagem.

Embora o objetivo seja pousar em Mare Frigoris, a empresa espacial tem outras localizações em mente caso as condições não sejam as mais adequadas. Se os planos mudarem, as datas previstas para a alunagem também serão alteradas.
Recorde-se que, no caso do primeiro lander da ispace, o Hakuto-R, previa-se que a missão chegasse à Lua em abril de 2023. No entanto, a nave espacial deixou de ter contacto com o centro de controlo e os engenheiros que acompanhavam a missão ficaram sem qualquer comunicação.
Na altura, a empresa avançou que havia uma “alta probabilidade” de o lander ter feito um pouso descontrolado na superfície da Lua. O incidente foi investigado e a ispace chegou à conclusão que se tratou de um erro no cálculo da altitude, causado por um problema de software.
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