Em agosto deste ano, o robot Curiosity cumpriu sete anos de exploração do Planeta Vermelho, percorrendo ao todo 21 quilómetros ao longo da cratera marciana Gale, escalando 358 metros do monte Sharp e recolhendo 22 amostras pelo caminho. O “pequeno” autónomo é, para já, o único em Marte, mas não o será por muito mais tempo. A NASA já está há algum tempo a preparar-se para enviar o rover Mars 2020 para o planeta. A ela juntam-se também os projetos das agências espaciais europeia, russa e chinesa, cujo lançamento está previsto para o verão de 2020.
A missão ExoMars, levada a cabo pela Agência Espacial Europeia (ESA) e a Roscomos, quer colocar o rover Rosalind Franklin em Marte para perceber se já existiu vida no planeta vermelho, analisando os componentes que formam a sua superfície marciana. O local de “amaragem” é conhecido desde novembro de 2018: Oxia Planum, perto do equador marciano, por ter próximo terrenos antes ricos em água e que poderão ter acolhido alguma forma de vida.
No entanto, depois de dois testes falhados na utilização do paraquedas que garante a aterragem em segurança da nave com o robot em Marte, as agências encontram-se, neste verão, numa verdadeira corrida contra o tempo. A missão ExoMars está a ser planeada há quase 10 anos e tem como data de lançamento da próxima fase o verão de 2020, e se não conseguirem executar as correções necessárias nos paraquedas, a missão terá de ser adiada até 2022.
A China, por seu lado, já aterrou a sonda Chang’e-5 no lado oculto da lua em janeiro deste ano, mas as suas ambições passam também pela chegada ao Planeta Vermelho. Em novembro, a China Aerospace Science and Technology Corporation testou com sucesso os testes de aterragem para a missão que levará um rover para Marte, noticiou a Reuters. Embora tenha um nome provisório, Huoxing-1 , e ainda tenha um local de aterragem planeado, o robot terá uma missão semelhante à dos seus colegas: procurar sinais de vida passada, ou até mesmo, atual.
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