A sonda InSight da NASA tem vindo a ajudar os cientistas a descobrir os mistérios do Planeta Vermelho desde que lá aterrou em 2018. Entre o seu conjunto de instrumentos, o Heat Flow and Physical Properties Package (H3) acabou por “ganhar fama” no ano seguinte por um dos seus componentes ter encravado subitamente, deixando os investigadores preocupados. Agora, depois de várias tentativas falhadas para resolver a situação, a NASA anuncia a sua “morte”.
O componente do H3 ficou conhecido como “toupeira” por escavar a superfície marciana. A Agência explica que o solo de Marte apresenta uma tendência inesperada para se aglomerar, dificultando a vida à “toupeira”, que necessita de um certo nível de fricção para poder funcionar.
Ainda antes da declaração da NASA, a equipa responsável pela InSight conseguiu fazer com que o componente se “enterrasse” uns 2 a 3 centímetros na superfície. Os especialistas comandaram depois o braço robótico da sonda para que colocasse um pouco do solo sobre a “toupeira” para aumentar a fricção. Mesmo depois de 500 “marteladas”, a equipa não registou qualquer progresso e viu-se obrigada a pôr um fim à missão do componente.
“Demos tudo o que pudemos, mas Marte e a nossa «toupeira» heroica permanecem incompatíveis”, afirma Tilman Spohn, principal investigador do H3. “Felizmente, o que aprendemos vai ajudar as missões futuras que pretendam escavar a superfície [de Marte]“.
No entanto, a NASA deu também a conhecer uma notícia mais alegre: tanto a InSight como a Juno, que revelou recentemente novas fotos de Júpiter, vão continuar as suas missões por mais tempo. No caso da sonda marciana, o prazo foi alargado até dezembro de 2022. Já a Juno vai continuar operacional até setembro de 2025.
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