Vikram devia ter chegado na última sexta-feira à região polar da Lua, fazendo da Índia o quarto país a pousar com sucesso no satélite natural da Terra, e o primeiro a explorar o seu “lado mais negro”, mas nem tudo correu como planeado.
A pouca distância do seu alvo, o módulo lunar da missão Chandrayaan-2 deixou de dar sinal e a Organização Indiana de Pesquisa Espacial (ISRO) ficou sem perceber o que lhe tinha acontecido nem onde tinha alunado exatamente.
Vikram foi programado para aterrar num planalto, a cerca de 600 quilómetros do polo sul, situado entre duas crateras apelidadas de Manzinus-C e Simpelius-N. Este domingo a agência espacial informou, através das redes sociais, que o módulo foi localizado a 500 metros do local originalmente calculado.
Tal aconteceu graças a uma imagem térmica da órbita da missão, porque apesar dos esforços, ainda não houve qualquer retorno das tentativas de contacto, sublinhou o diretor da agência espacial, Kailasavadivoo Sivan.
“A ISRO continua os esforços para restaurar a conexão com o módulo Vikram, mas o tempo está a esgotar-se e a possibilidade de restabelecer a comunicação parece cada vez menos provável”, escreveu Kailasavadivoo Sivan no Instagram, lamentando a “aterragem forçada”.
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