
Há um novo estudo publicado que sugere que a “cicatriz” da cratera Lomonosov, na área a Norte, da zona baixa de Marte, com uma extensão de 75 milhas (120 Km) tem a probabilidade de ser o “ground zero” para extinção do oceano e de eventual vida do planeta vermelho, semelhante à cratera de Chicxulub, no México, responsável pelo desaparecimento dos dinossauros na Terra.
Segundo os investigadores, quando o planeta ainda era relativamente jovem, o impacto de um meteoro terá causado um megatsunami que terá secado um oceano, durante o período hesperiano. O estudo focou-se na identificação das crateras de impacto, teorizando a formação do tsunami. Os investigadores selecionaram 10 crateras formadas por impactos, baseados nos seus diâmetros, localização e características geomórficas na comparação.

A teoria do oceano não é nova, das amostras, chegou-se a uma principal, a cratera Lomonosov, que tem 120 quilómetros de diâmetro, contém uma assimetria de topografia plana única, quando comparada com outras crateras com idade semelhante, na zona norte do planeta, tais como Micoud, Korolev e Milankovic, refere o estudo.
Os investigadores atribuem as suas bordas largas e rasas, em parte, ao impacto num oceano raso e subsequente erosão da cavidade da água. Julga-se assim que a cratera gerou um tsunami, tendo implicações, mais tarde, na estabilidade de um oceano na zona nórdica em Marte.
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