O sistema de condução dos carros autónomos da Waymo entrou na sua sexta geração, que traz algumas alterações importantes aos veículos, nomeadamente no que se refere à combinação de sensores integrada e aos próprios veículos, que serão também eles diferentes.
Os novos carros reduzem o número de câmaras e LiDARs integrados, sem comprometer os níveis de segurança, garante a empresa detida pela Google/Alphabet, explicando que o sistema de sensores explora campos de visão sobrepostos e redundâncias, para dar mais garantias de segurança e permitir um melhor desempenho em várias condições climatéricas.
O campo de visão da nova plataforma estende-se até 500 metros tanto de dia como de noite e é eficaz em diferentes condições de condução. Entretanto, das 29 câmaras integradas nos modelos anteriores restam 13. Nos LiDARs a otimização é menor mas também existe, e onde existiam cinco sensores deste tipo existem agora quatro.
As alterações permitem alcançar melhores resultados de condução em ambientes de muito calor, nevoeiro, chuva ou granizo, no contexto das cidades onde a Waymo pode circular, que na verdade não são cidades nem com estradas sinuosas nem com condições climatéricas muito fora de um padrão normal.
Para integrar a sexta geração do seu sistema de condução autónomo, a Waymo trocou os I-Pace da Jaguar pelos elétricos da chinesa Zeekr, com quem já tinha anunciado uma colaboração no final de 2021.
O protótipo do veículo apresentado agora tinha sido já mostrado em 2023:
A CNBC diz que a nova frota da Waymo é mais acessível (tem um degrau mais baixo) e soma mais algumas vantagens em termos de conforto para os passageiros, já que há mais espaço interior no veículo para as pernas e o teto é também mais alto.
À mesma fonte, a Waymo explicou que o novo sistema é modular o que traz uma maior facilidade de fazer ajustes ao portfólio de sensores do veículo, em função das condições existentes em diferentes ambientes de condução.
Nos Estados Unidos, a Waymo tem licença para circular em São Francisco, Los Angeles, Phoenix e Austin, onde faz cerca de 50 mil viagens autónomas pagas por semana, segundo números também divulgados pela CNBC.
Os novos veículos ainda não se juntaram à frota da Waymo, mas quando o fizerem vão coexistir com os modelos mais antigos. A empresa acredita que o processo de lançamento será mais rápido com esta geração de veículos, que já conta com milhares de horas de treino em ambiente real e simulado, mas que pode também tirar partido do conhecimento adquirido por todos os veículos anteriores.
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