Não existe qualquer lei que limite o preço dos smartphones, mas em 2017, quando o Note 8 e o iPhone X chegaram ao mercado com valores base superiores a 1.000 dólares, os consumidores reagiram com desagrado. Neste caso, não é só a variável económica que influencia o afastamento de potenciais clientes, mas também a relação qualidade/preço que parece estar cada vez mais desproporcional, na medida em que o primeiro não parece crescer ao mesmo ritmo que o segundo.
Apesar dos regimes flexíveis de pagamento, que permitem a fragmentação do valor do telefone em mensalidades, muitos utilizadores encontram oportunidades de negócio superiores nos mercados online, compostos por vendedores e compradores privados. Aqui são vendidos equipamentos em segunda-mão, com qualidade e preços muito abaixo daqueles que são praticados no mercado.
A opção é válida sobretudo se não tem interesse nos flagship mais recentes, e pode aproveitar o "mercado de trocas" nas semanas seguintes ao lançamento de novos modelos, já que há muitos utilizadores que gostam de ter os smartphones mais recentes e vendem as versões antigas.
A tentação, em alguns dos casos, é muita, mas ao contrário daquilo que acontece com a compra de um smartphone novo numa loja tradicional, aqui não existem mecanismos que assegurem a proteção do consumidor. Neste cenário é imperativo que o cliente se defenda à priori, fazendo as perguntas certas e confirmando os pormenores adequados para fugir a uma possível situação de fraude. "Será que o telefone tem mesmo este aspecto que eu estou a ver no anúncio? Será que o telefone é roubado? Será que ainda está dentro da garantia?", são apenas alguns dos pontos que devem ser respondidos antes de fechar negócio.
Se está a pensar comprar um smartphone utilizado, proteja-se com estas sete dicas:
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