Tal como previsto uns dias antes, a Virgin Galactic completou este sábado, dia 22 de maio, um voo de teste tripulado da sua SpaceShipTwo, também conhecida como VSS Unity, à boleia da VMS Eve, depois de adiado durante meses.

O voo esteve inicialmente marcado para dezembro de 2020, porém uma anomalia no computador de bordo levou ao seu adiamento primeiro para fevereiro de 2021, previsão que acabou também por resvalar, acontecendo agora.

A empresa explicou que durante este período de tempo a VMS Eve, a “mothership” concebida para transportar a SpaceShipTwo a uma altitude de mais de 15 quilómetros, foi alvo de uma extensa revisão.

Um dos objetivos do teste realizado foi verificar se as reparações feitas à SpaceShipTwo após o incidente de dezembro tiveram o efeito desejado. Recorde-se que a anomalia no computador de bordo abortou o processo de ignição do motor da nave.

Além disso, a missão incluiu as mesmas metas daquele que estava previsto no ano passado, nomeadamente avaliar os elementos de estabilização horizontal e de controlo de voo, assim como cabine dos tripulantes e testar a capacidade de transmitir ao vivo da nave para a equipa no solo.

De acordo com o feedback da Virgin Galactic, tudo correu pelo melhor, depois da nave ter atingido os cerca de 89 quilómetros da superfície da Terra a velocidade mach 3 (1.029 m/s), com o CEO Michael Colglazier a realçar que os dados resultantes “vão ser analisados com atenção e rigor, como fazemos sempre”.

Recorde-se que o adiamento dos testes levou igualmente ao adiamento da estreia das viagens espaciais turísticas da empresa, que têm agora início agendado para 2022, e para as quais já haverá mais de 600 reservas. Cada bilhete custa 250 mil dólares

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