Este recorde é o primeiro de uma longa viagem que vai durar sete anos e que tem vários pontos a registar. A sonda foi lançada a 12 de agosto e já conseguiu estar mais perto do Sol do que qualquer outro aparelho construído pelo homem, ultrapassando o registo da Helios-2 em 1976, quando esta sonda construída numa parceria entre a Alemanha e os Estados Unidos chegou a 43 milhões de quilómetros da estrela do nosso sistema solar.
O facto foi registado hoje pela NASA num tweet que mostra uma simulação da aproximação quente.
A sonda Parker Solar Probe vai ainda aproximar-se mais do Sol nesta passagem, começando o seu encontro mais próximo a 32 de outubro e ficando mais perto já no dia 5 de novembro. Nessa data estará a apenas 24 milhões de quilómetros da superfície solar, onde enfrentará condições extremas de calor e radiação. Depois voltará a afastar-se numa órbita que a voltará a aproximar várias vezes da estrela até conseguir atingir a maior aproximação em 2024.
O interior da sonda é protegido por um escudo composto de carbono de uma dúzia de centímetros de espessura que deverá evitar a degradação dos instrumentos científicos que transporta, sujeitos a uma temperatura de quase 1,4 mil graus centígrados. Segundo a NASA, dentro da sonda a temperatura deve manter-se a cerca de 29 graus.
A coroa do Sol que a sonda Parker Solar Probe vai estudar não é apenas 300 vezes mais quente que sua superfície, mas também emite plasmas poderosos e partículas energéticas que podem liberar tempestades geomagnéticas espaciais, que muitas vezes atingem a Terra.
Quando estiver perto do Sol, a sonda Parker vai percorrer o equivalente a uma viagem entre Tóquio e Nova York em um minuto, a uma velocidade de 700 mil km/h, o que também torna o objeto mais rápido já construído pelo homem.
No seu percurso a sonda "olhou" para trás e tirou uma fotografia à Terra, registada a 25 de setembro. A Terra é o objeto mais luminoso da direita da imagem, um pequeno ponto na imensidão do espaço.
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