A Lua acaba de passar pela sua fase cheia, que durou cerca de três dias. Sendo a segunda do verão, a lua cheia de agosto é conhecida nos "livros oficiais" do assunto por Lua Cheia do Esturjão, apelidada assim pelo povo nativo americano Algonquin, já que estes peixes grandes eram mais facilmente capturados nesta época do ano. Também é denominada como Lua do Milho Verde.
De outras partes do mundo vieram nomes como Lua de Raksha Bandhan, um festival tradicional hindu que celebra o vínculo entre irmãos e irmãs, Lua de Nikini Poya, um feriado comemorativo do primeiro conselho budista, que ocorreu por volta de 400 A.C., ou Lua de Esala Perahera, também conhecido como Festival do Dente, um festival budista de duas semanas realizado anualmente.
Estas foram algumas das imagens da mais recente lua cheia, partilhadas no Instagram, por profissionais e amadores do registo fotográfico.
A verdade é que já não há lua cheia para ver nos céus de agosto, mas o palco noturno tem outros protagonistas em substituição para apresentar, igualmente magníficos – ou mais – de observar.
Para começo de(sta parte da) conversa, há chuvas de meteoros em dose dupla: de δ Aquáridas e de Perseidas.
A chuva de meteoros noturna das δ Aquáridas será visível até 23 de agosto. Como esta constelação só começa a nascer depois da meia-noite, a sudeste, o Observatório Astronómico de Lisboa aconselha a que olhe em direção ao céu a partir da segunda metade da noite.
O nome desta chuva de meteoros resulta dos traços das suas estrelas cadentes parecerem sair dum ponto da constelação do Aquário (o radiante).
Para 12 de agosto, entre as 14h00 e 17h00, está marcado o pico da atividade máxima da famosa chuva de meteoros das Perseidas que, infelizmente, não será visível em Portugal. Mas segundo o Observatório Astronómico de Lisboa, nem tudo está perdido: valerá a pena observá-las à noite nos dias próximos do pico e até ao dia 24 de agosto. A melhor altura será entre as 22h00 do dia 12 de agosto e as 0h30 do dia 13, antes do nascimento da lua.
As noites de agosto também têm todos os planetas visíveis a olho nu – com um ou outro a precisarem de uma pequena “ajuda”. Mercúrio pode ser visto ao amanhecer até dia 11 de agosto na constelação de Gémeos, movendo-se depois para a constelação de Caranguejo, e voltará depois a ser visível ao anoitecer a partir do dia 29 na constelação de Leão. Encontra-se na direção Nordeste ao amanhecer e na direção Oeste ao anoitecer.
Já Vénus será visível ao amanhecer na constelação de Touro, movendo-se depois para a constelação de Orionte e Gémeos. Conte com Marte durante toda a noite na constelação de Peixes. A sua tonalidade avermelhada ajudará na sua identificação, . Encontra-se na direção Sudeste.
Júpiter está “à mão de semear” durante a noite na constelação de Sagitário, olhando na direção Sudeste, tal e qual como Saturno.
Úrano pode ser visto na constelação de Peixes e Neptuno na constelação de Aquário, onde permanecerá durante todo o resto do ano. Para observar estes dois planetas vai precisar da ajuda de um telescópio, já que nunca são visíveis à vista desarmada.
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