Tem na família um fotógrafo que está de momento a evoluir de uma câmara compacta (ou do smartphone!) para um modelo mais avançado? Se quiser efetivamente surpreender e dar uma ajuda preciosa, há um segmento de câmara fotográficas digitais que não pode ser ignorado: o das câmaras de sistema compacto.
De facto, pelo preço e sentido prático no universo da fotografia e captação de vídeo, os modelos que se enquadram neste tipo de câmaras são presentes fantásticos. Mas, na prática, quais as principais diferenças entre estas câmaras e as reflex (também conhecidas como DSLR)?
Em primeiro lugar, a aparência e o formato físico. E isto não significa que no interior as tecnologias, desde os sensores até aos processadores de imagem, esteja abaixo do que encontramos nas câmaras reflex. Aliás, uma das principais diferenças tecnológicas entre esses modelos e as CSC é que estas não incluem o tradicional espelho que “trabalha” entre a objetiva e o sensor com a tarefa de encaminhar a luz da forma certa e na dose certa.
Regressando à questão da aparência, os corpos das CSC são mais compactos, mais leves e com comandos e propriedades bastante diferentes do que vemos na maioria das reflex. Contudo, há um ponto em comum que é muito importante: ambos os tipos de câmara permitem trocar de objetivo de forma simples e rápida, sendo que modelos da mesma marca partilham o mesmo sistema de montagem de lentes, existindo assim inter-compatibilidade a este nível. É também por isso que dizemos também que estas são câmaras de objetiva intermutável.
Assim, um utilizador de reflex Nikon, por exemplo, pode mudar para uma CSC e vice-versa sem que tenha de livrar-se das objetivas que já detém para ter de substitui-las por modelos novos. Mas isto acontece desde que exista compatibilidade entre as lentes, sendo que o utilizador deve verificar e analisar bem este fator antes de proceder à troca de câmara.
Depois, o patamar de poderio, características e funcionalidades de cada CSC depende do valor que estamos dispostos a pagar pela câmara, sabendo de antemão que a qualidade paga-se, tal como em qualquer segmento da eletrónica de consumo. Um pouco mais acima neste artigo encontra seis modelos bastante funcionais – vários deles já tivemos oportunidade de experimentar e ver de perto – e que estão numa posição intermédia nas respetivas gamas, por assim dizer.
Não são os mais caros de cada marca, certamente (há CSC que chegam aos 5.000 euros sem “esforço”…), mas também não são os modelos mais baratos, estrategicamente colocados na entrada das gamas. São aqueles que melhor se enquadram num presente de Natal perfeito para quem gosta de fotografia e está a meio da “viagem” de evolução na arte de “pintar com a luz”.
Os preços dos modelos que encontra na galeria acima estão todos abaixo da milena de euros, mas lembre-se que existem CSC um pouco mais avançadas em termos de características e recursos, caso sinta que o seu próximo passo deve ser dado num patamar mais alto. Seja como for, mantemos a nossa indicação: este é um segmento fantástico para quem procura sair do mundo das compactas avançadas e evoluir até um “ambiente” fotográfico um pouco mais exigente.
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