
Descobrir as profundezas do oceano é uma tarefa arriscada para exploradores humanos. Para ajudar a explorar fenómenos naturais e mistérios escondidos no fundo do mar, uma equipa de investigadores da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, desenvolveu um robot, chamado OceanOneK que, recentemente, realizou uma nova expedição bem-sucedida.
O nome escolhido pelos investigadores não é por acaso: OceanOneK refere-se à capacidade do robot para mergulhar até 1.000 metros de profundidade. Com um corpo fabricado à base de uma espuma com microesferas de vidro e braços com um mecanismo especial, o autómato está equipado com oito propulsores traseiros que o ajudam a navegar.
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Em combinação com visão estereoscópica, o sistema de feedback háptico incluindo nas mãos do OceanOneK dá aos investigadores que o controlam remotamente a oportunidade de experienciarem a pressão e resistência da água, assim como de sentirem objetos.
De acordo com os especialistas da Universidade de Stanford, o OceanOneK tem um “cérebro” com Inteligência Artificial que lhe permite ajustar a força necessária para pegar em objetos sem os danificar.
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Em julho o OceanOneK aventurou-se em novas duas expedições de exploração de destroços que já tinha visitado durante testes anteriores. No caso da primeira, a um náufrago romano perto da ilha de Córsega, o robot foi capaz de resgatar um conjunto de artefactos antigos. Já na segunda expedição, ao náufrago Le Francesco Crispi, o OceanOneK levou uma câmara para filmar o interior da embarcação italiana.
Os investigadores, que continuam a fazer melhorias ao OceanOneK, indicam que têm mais planos para expedições futuras, entre cidades perdidas em lagos profundos, recifes de corais e destroços marinhos de grande importância arqueológica.
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