A BioWare é uma das produtoras de videojogos mais conceituada no género de RPG, pertencendo à família de estúdios da Electronic Arts. Os primeiros dois jogos Baldur’s Gate lançaram a produtora no final dos anos 1990, mas ao longo de décadas estabeleceu um novo ligado ao género, destacando os universos criados, narrativas não lineares e personagens carismáticas. Na lista tem jogos como Mass Effect para fãs de ficção científica e Dragon Age para narrativas de fantasia "tolkiana".
É exatamente este mundo de fantasia que acaba de receber The Veilguard, o quarto capítulo da saga, sendo uma sequela de Dragon Age: Inquisition lançado em 2014. Há também uma década de distância da anterior para a nova história, apresentando novos locais e narrativas no mundo de Thedas, onde os jogadores podem explorar diferentes localizações. O jogador é conhecido como Rook e tem como principal missão salvar o mundo de destruição pelos deuses.
À semelhança dos jogos anteriores, em que os jogadores podiam importar dados das aventuras ao longo da série, Veilguard também tem ligações diretas em forma de consequências com impacto do anterior Inquisition. Os jogadores podem optar por três escolhas realizadas no título anterior, embora não tenham um grande impacto na nova aventura. Também pode importar a personagem que criaram em Inquisition ou criar uma nova através do editor.
Veja na galeria imagens de Dragon Age: The Veilguard:
Durante a aventura, e mantendo as mecânicas de muitos dos jogos da BioWare, a personagem principal será acompanhado de mais dois companheiros ativos, de um total de sete. Existem quests e narrativas associadas a cada uma que permitirá ao jogador estabelecer relações mais profundas na narrativa e até levar ao romance. As histórias dos companheiros são ricas, destacando a relação de companheirismo com o jogador.
Para quem gosta de RPGs de ação, Dragon Age: Veilguard apresenta combates em tempo real semelhante a Inquisition. Os jogadores podem meter a ação em pausa para dar algumas instruções aos companheiros da equipa. Mas está bastante diferente dos primeiros dois títulos, que tinham uma abordagem mais estratégia e tática. A BioWare optou por um sistema RPG mais simplificado, mas ao mesmo tempo acessível também aos jogadores menos experientes.
O estúdio continua a desafiar os jogadores para escolhas e consequências, algumas delas de espírito moral, como é tradição da série Dragon Age. Isso significa que certas decisões do jogador têm impacto direto na direção da narrativa, destino de personagens e ainda de lugares. Salvar uma aldeia e deixar outra ser invadida? Isso pode implicar consequências a longo prazo e sobretudo a aprovação ou crítica dos companheiros do protagonista.
Veja o trailer:
Mesmo as decisões tomadas com as personagens que acompanham podem ditar a sua continuidade no grupo. No final da aventura, será feito um balanço às decisões, incluindo o estado das cidades, o destino das personagens, a reputação geral, abrindo ou bloqueando opções de conversas. O estúdio pretende desta forma que cada jogador tenha uma experiência o mais pessoal possível e um final da aventura que acaba por refletir as suas próprias decisões.
Para este RPG de nova geração, a BioWare construiu cenários de larga escala, salientando os detalhes de um mundo de fantasia vibrante. Existem muitas áreas secretas a descobrir que podem aceder a bosses poderosos alternativos à aventura principal.
Dragon Age: The Veilguard já está disponível para o PC e consolas PS5 e Xbox Series X|S.
Pergunta do Dia
Em destaque
-
Multimédia
Missão Ariel da ESA quer explorar 1.000 exoplanetas e Portugal ajuda com engenharia e ciência -
App do dia
Wayther: uma nova app de previsões meteorológicas detalhadas para otimizar viagens -
Site do dia
Tetr.io é uma versão competitiva de Tetris e os adversários não dão tréguas -
How to TEK
Farto de reagir no WhatsApp com emojis? Crie os seus próprios stickers
Comentários