Concordia é uma estação de pesquisa franco-italiana a funcionar desde 2005 no interior da Antártida, administrada pelo Institut Polaire Francais (IPEV) e pelo Programma Nazionale Di Ricerche in Antartide (PNRA). Todos os anos, acolhe um protocolo de investigação humana coordenado pela ESA, que conta com a participação de universidades e instituições de investigação de toda a Europa.
A estação de pesquisa situa-se no extremo sul da Terra, localizada no chamado Dome C, num planalto a cerca de 3.200 metros acima do nível do mar. Um lugar de extremos, onde as temperaturas podem cair para os –80° C no inverno, com uma temperatura média anual a rondar os –50° C.
As equipas que habitam Concordia – atualmente na 16ª – realizam diferentes experiências em fisiologia e biologia humana. O isolamento num ambiente tão inóspito serve para perceber a adaptação dos humanos – e também de equipamentos – a essas condições extremas, recolhendo dados e antecipando riscos físicos e mentais para a preparação da vida no Espaço.
A estação é igualmente utilizada para estudar física atmosférica, meteorologia e ciência em torno dos glaciares, além de astronomia.
A experiência de um ano em que embarcaram os 12 membros da 16ª equipa que habita Concordia teve, recentemente, um dos seus momentos altos. É que a 11 de agosto o sol voltou a surgir no horizonte, depois de três meses de escuridão total.
O primeiro nascer do sol é sempre um momento assinalável na estação, considerando os meses de isolamento e confinamento de inverno. A ESA explica que a partir desta data a equipa começa a preparar o verão e o regresso dos investigadores que chegam para os meses mais quentes, a partir de novembro.
A estação de pesquisa é completamente limpa, a maquinaria reparada, as tendas são erguidas e aquecidas e a neve está limpa em redor. “Um trabalho extenso necessário para dar as boas-vindas a quem está de regresso à base do fim do mundo”.
Pode acompanhar as “aventuras” dos investigadores que estão em Concordia no blog oficial.
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