O projeto já tinha sido apresentado e está em desenvolvimento há um ano numa parceria entre a cidade de Viseu e a Tula, uma tecnológica que nasceu em Coimbra e que já tem outros projetos implementados, mas não na dimensão que o Viriato assume na cidade de Viseu. Hoje o conceito foi demonstrado na Portugal Smart Cities Summit, onde está em exposição um protótipo com 2/3 do tamanho real.
António Almeida Henriques, presidente da Câmara de Viseu, explicou ao SAPO TEK que este vai ser o primeiro carro elétrico não tripulado numa cidade portuguesa, e que vai avançar no próximo ano com capacidade para transportar 25 pessoas de cada vez, operando 24 horas e 7 dias por semana.
O Viriato, como foi batizado o veículo, vai ligar a casa do Viriato em Viseu ao centro histórico, substituindo o funicular com ganhos de redução de custo energético e de ruído.
No início serão 2 veículos a circular, que são alugados com contrato de manutenção à Tula, num acordo para 8 anos, mas o projeto pode ganhar uma dimensão maior. Os carros vão circular numa via segregada, até pelas limitações da legislação para os carros autónomos, mas sensores vão garantir a segurança para veículos e peões.
Os veículos têm um comprimento de 9 metros e são movidos por um motor da Siemens de 60 kw. Completamente elétricos e silenciosos, os carros têm uma autonomia para 60 Km e têm um sistema de carregamento inteligente nas paragens.
Segundo a autarquia, desde a Cava de Viriato até ao Centro Histórico, o Viriato vai viajar a uma velocidade que pode atingir os 40 km/hora.
Pelas contas partilhadas pelo presidente da Câmara de Viseu, o projeto pode permitir poupanças de 80 mil euros por ano, e ganhos na mobilidade e na sustentabilidade energética.
Na primeira fase a utilização do Viriato vai ser gratuita mas depois passará a ter um custo, integrado no plano de transportes de Viseu, explicou o autarca.
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