Comprou um novo smartphone e agora vai vender o antigo ou passá-lo a um familiar? Certamente quer entregar o terminal “limpo” e livre de todos os seus dados pessoais, conteúdos multimédia e definições. É a pensar nestas e noutras situações que todos os smartphones incluem opções especialmente criadas para isso mesmo: para restaurar o sistema para as definições originais de fábrica.
Escusado será dizer que este tipo de opções, tanto em terminais Android como em iOS, têm o “poder” de apagar tudo o que está na memória interna do smartphone: fotos, vídeos, definições, apps, contas… Repetimos: apaga (mesmo) tudo. Por isso, aconselhamos o máximo cuidado nestes procedimentos, já que esta ação não é algo que possamos deixar que aconteça por acidente.
Independentemente das razões que motivam o restauro do terminal móvel (o motivo pode até ser um simples reset, na tentativa de recuperar de eventuais erros e lentidão), existem precauções a ter antes de proceder à limpeza de todos os conteúdos no smartphone.
Antes de mais, e para que não corra o risco de o smartphone permanecer bloqueado quando o próximo utilizador o tentar usar, deve colocar em prática dois processos: remover todos os métodos de bloqueio do ecrã ativos e também todas as suas contas em diferentes serviços e apps.
Passamos a explicar: as formas de bloquear e desbloquear o ecrã podem “resistir” ao restauro das definições de fábrica e ao processo que pode levar a cabo seguindo os passos da galeria acima. Por essa razão, antes de iniciar o restauro deve eliminar as definições relativas a padrões, PINs, reconhecimento facial e impressões digitais, entre outros modos de bloqueio.
Da mesma forma, é importante apagar as contas de utilizador de apps e serviços relacionados com redes sociais e com o Google, por exemplo, para impedir que o próximo utilizador do terminal tenha acesso a informações confidenciais via um eventual login automático que continue configurado no dispositivo. A formatação pode não remover por completo estas informações.
Energia em boa dose…
No preciso momento de início da formatação do smartphone, é vital que a bateria do equipamento tenha energia suficiente. A maior parte dos modelos nem nos deixam iniciar o processo com autonomia abaixo de 30%, por exemplo, precisamente porque uma interrupção da ação pode implicar eventuais perdas de dados, futuros problemas de arranque do smartphone e até mesmo a necessidade de repetição do restauro.
Por outro lado, antes da formatação propriamente dita, deve certificar-se de que salvaguardou todos os seus dados e conteúdos presentes no smartphone. Este é um assunto que vale por si mesmo e que já motivou antes alguns artigos aqui no SAPO TeK. Mas podemos relembrar expressamente a ideia principal: o backup regular de todos os conteúdos é imprescindível no seu dia a dia.
Seja para iniciar um restauro ou não, manter o hábito de fazer cópias de segurança do smartphone é algo muito positivo e que pode revelar-se fundamental em caso de problemas de vários géneros (ou em caso de furto ou extravio do terminal). E podemos fazê-lo de várias formas, é certo, recorrendo a soluções gratuitas ou pagas.
Contudo, o método mais eficaz acaba por ser aquele que o próprio sistema operativo do terminal disponibiliza para o efeito. Antes disso temos de garantir que temos uma plataforma com espaço suficiente para armazenar todos os nossos conteúdos e informações, de fotos e vídeos até às muitas apps que temos instaladas.
Podemos optar por um serviço baseado na “nuvem” ou utilizar um suporte físico para o backup. Um bom exemplo é o ambiente iOS, que permite fazer tanto uma coisa como a outra: podemos colocar tudo na plataforma iCloud de forma automática e regular (desde que tenhamos espaço disponível suficiente…) ou ligar o terminal ao computador para fazer uma cópia de segurança através do iTunes.
Nos equipamentos Android, por seu turno, são várias as opções relacionadas com cópias de segurança e respetivo restauro. No entanto, vamos sempre precisar de um suporte onde guardar as informações e os ficheiros, sendo que podemos também aqui aproveitar o espaço que os servidores da Google disponibilizam sem custos acrescidos. Basta procurarmos pela opção ‘Cópia de segurança Google’. Isto já sabendo que os contactos podem ser guardados por esta via, tal como fotos e vídeos através da app Google Fotos, por exemplo.
Por fim, sublinhamos mais uma vez dois alertas importantíssimos nestes casos em que desejamos formatar a memória do smartphone e “limpar” tudo o que nele está instalado e armazenado: é vital ter um backup de todos os dados (para que possamos recuperá-los no terminal que vamos usar a seguir) e também ter consciência de que este tipo de restauro apaga tudo o que temos no terminal, efetivamente.
Se seguir estas “regras”, a probabilidade de perder informação importante e ficheiros valiosos fica reduzida a zero, praticamente. Todo o cuidado é pouco, planeie e execute estes procedimentos com cautela.
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