A Samsung é uma das maiores fabricantes de ecrãs do mundo e a reputação dos seus produtos atesta a qualidade que lhe é designada. A empresa desbravou caminho na tecnologia LED, normatizou a utilização dos painéis OLED nos smartphones, mas, agora, porque a inovação anda sempre de mãos dadas com esta indústria, anuncia o próximo passo para uma nova revolução no sector dos ecrãs. As letras L, E e D mantêm-se, mas o factor Q é agora o diferencial. As novas televisões da Samsung são QLED.
Numa apresentação que decorreu esta sexta-feira no Palácio Nacional da Ajuda, em Lisboa, a gigante sul-coreana afirmou que este é o futuro do segmento. E doravante, a luz será o ponto central. Inspirada no resultado que se obtém quando se cruza um diamante no caminho de um feixe de luz, a engenharia que aqui disrompe com o existente reproduz esse mesmo efeito com um conjunto de nanopartículas quantum dot de liga metálica, absorvendo a luz que emana do painel e transformando-a numa palete de um bilião de cores possíveis.
Mas a revolução a que a Samsung quer dar corpo não se materializa somente neste pormenor. O Q é a identidade de três novos pilares essenciais: Q Picture, Q Style e Q Smart.
Q Picture
A imagem das novas QLED TV beneficiam não só desta tecnologia quantum dot, que traz melhorias ao nível da eficiência da luz, estabilidade e espectro de cores, mas também de um ângulo de visão útil mais alargado, volume de cor, brilho e contraste. De acordo com a empresa, a precisão que estes novos equipamentos atingem no que diz respeito à reprodução de cores reais, atinge os maiores índices atualmente disponíveis no mercado, segundo acreditação da Verband Deutscher Elektrotechnieker - uma das mais relevantes associações técnico-científicas na Europa.
Adicionalmente, os níveis de preto são mais profundos e o contraste não se desfaz em planos muito iluminados, exibindo claramente todos os elementos presentes numa dada imagem, mesmo que nela esteja uma fonte de luz intensa. Para este factor, contam também os contributos da tecnologia de imagem HDR e dos 1500 nits de brilho que estas televisões conseguem alcançar.
Q Smart
A intuitividade e a fluidez da nova interface é outro dos pontos chave. Neste caso, a Samsung revela que os menus foram unificados estética e funcionalmente entre vários equipamentos para oferecer uma experiência mais coerente entre televisão, dispositivos móveis e boxes externas. A ambição traduz-se não só num menu de TV mais minimalista, como numa comunicação constante com o smartphone e o tablet que, por sua vez, graças à app Smart View, não só podem funcionar como um controlador da própria televisão, como podem também desempenhar o papel de segundo ecrã, sendo assim possível ver um programa diferente em cada um dos equipamentos.
Com a gama Q, a tecnológica faz também chegar uma doca de conexão mais funcional chamada One Connect. E este é o único equipamento que vai precisar de ligar á sua televisão - através de um fio de fibra ótica muito pouco perceptível - porque tudo o resto terá de ser ligado a este hub. Este ponto convergente permite-lhe gerir os cabos de forma mais eficiente, diminuindo o impacto visual dos mesmos, como permite articular um único comando universal com todos os outros equipamentos que tiver ligados à sua televisão, como a consola, a box ou o Blu-Ray que também não precisam de estar visíveis. O input lag, garante a tecnológica, ronda os 20 milisegundos.
Q Style
Este ano, a Samsung introduziu também novos elementos no design das suas televisões. Acompanhou a revolução em curso no segmento dos smartphones e reduziu as molduras destas TVs ao mínimo; desenvolveu novos suportes que o vão deixar alternar entre uma aplicação na parede e uma instalação apoiada no chão ou em qualquer outro móvel.
Os preços destas novas televisões começam nos 2.400 euros (Q7 UHD 4K de 49 polegadas) e terminam nos 4.400 euros (Q9 UHD 4K de 65 polegadas).
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