Seja no bolso durante o trabalho, na mão nas viagens em transportes públicos ou na cabeceira da cama na hora de dormir, os smartphones são dispositivos cada vez mais presentes na vida das pessoas. Nesse sentido, a exposição prolongada aos equipamentos de comunicação pode revelar-se perigosa a longo prazo devido às suas radiações eletromagnéticas. Os problemas de fadiga, dores de cabeça, tonturas e perturbações no sono estão ligados à sobre-exposição aos dispositivos.
O departamento federal alemão para a Proteção de Radiação (BfS) mantém uma lista de atualizada de smartphones, sejam modelos novos ou mais antigos, revelando a respetiva emissão de radiação. O modelo com maior emissão de radiação eletromagnética é o Xiaomi Mi A1 que imite 1,75 watts por grama, segunda a Statista. Segundo a norma da SAR (Specific Absorption Rate) criada pela FCC em 1996, que mede a absorção da radiação pelo corpo humano durante a utilização de dispositivos eletrónicos, o valor não deverá ultrapassar os 1,6 watts por grama.
No segundo posto, e ainda acima das orientações, encontra-se o OnePlus 5T com 1,68 watts. Os cinco equipamentos seguintes na lista pertencem à Huawei, mas já abaixo dos valores máximos de referência.
Na lista com os 15 equipamentos com maior emissão de radiação, 12 modelos são de fabricantes chinesas, com a Xiaomi, OnePlus, Huawei e ZTE identificadas. Seguem-se o iPhone 7 e iPhone 8 da Apple e também o Sony Xperia XZ1 Compact. No gráfico pode ver todos os 15 modelos apontados como mais “perigosos” no mercado.
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