Depois de enfrentar polémica devido a problemas de sobreaquecimento que deixaram os utilizadores do novo OnePlus 9 Pro frustrados, a OnePlus volta a estar envolvida em controvérsia em relação ao desempenho dos seus smartphones.
Ainda nesta semana, uma análise levada a cabo pelo portal AnandTech deu a conhecer que tanto o OnePlus 9 como a sua versão Pro limitam as capacidades do processador Snapdragon 888 da Qualcomm, algo que se traduz num desempenho menos do que ideal quando os utilizadores correm aplicações, incluindo o Google Chrome, o Twitter ou o WhatsApp.
Porém, o mesmo não acontecia em relação a aplicações de benchmarking. Perante esta situação, a Geekbench, dona de uma das ferramentas de benchmarking mais populares decidiu investigar e chegou a uma conclusão semelhante, retirando de seguida os dois smartphones da sua lista.
Já em resposta ao portal XDA Developers, a OnePlus admitiu que fez alterações ao desempenho dos seus smartphones para fazer face às queixas que tinha recebido de utilizadores relativamente à duração da bateria.
“Após o lançamento do OnePlus 9 e OnePlus 9 Pro em março, alguns utilizadores deram-nos o seu feedback em relação a áreas que poderíamos melhorar”, explica a fabricante, apontando para a duração da bateria e a gestão do aquecimento.
Clique na galeria para recordar o lançamento dos novos smartphones da OnePlus
“Como resultado do feedback recebido, a nossa equipa de I&D trabalhou ao longo dos últimos meses para optimizar o desempenho dos equipamentos aquando da utilização de muitas das aplicações mais populares, incluindo o Chrome, fazendo corresponder os requerimentos de processamento das apps com um nível de energia mais apropriado”, afirma a empresa.
“Embora isso possa ter impactado o desempenho dos equipamentos em algumas aplicações de benchmarking, o nosso foco, como sempre, é fazer aquilo que podemos para melhorar a performance do equipamento para os nossos utilizadores”, admite a OnePlus.
Esta não é a primeira vez que a fabricante chinesa se vê envolvida em polémicas semelhantes. Em 2017, a OnePlus foi acusada de acelerar virtualmente os processadores do OnePlus 3T e também do OnePlus 5 para se sair melhor em algumas aplicações de benchmarking.
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