Quem acompanha os eventos da Apple sabe que tem de esperar muitos adjetivos e superlativos, e como habitual Tim Cook, o CEO da empresa, anunciou o novo telefone como "o iPhone mais avançado de sempre". E depois o gestor de produto acrescentou que é "o mais bonito de sempre". Isto quando se estavam a referir ao iPhone Xs. Mas os elogios nunca se esgotam, mesmo que depois dos primeiros dois modelos iPhone Xs a empresa ainda tenha tirado da cartola o iPhone Xr.
Na verdade não há nada revolucionário, como aliás seria de esperar com a opção pela manutenção do nome do iPhone X e a soma de apenas uma letra diferenciadora.
Nada parece ter mudado ao nível do design. O iPhone Xs mantém o notch, o design arredondado e agora um toque mais metálico, que está disponíveis em três cores: uma prateada, uma dourada e uma em cinzento escuro. Em tamanho o Xs tem 5,8 polegadas e a versão Xs Max tem 6,5 polegadas, ambos com ecrã Super Retina.
A mudança mais evidente está na atualização do processador, o primeiro de 7 nm e com um motor neuronal, que a Apple garante trazer mais velocidade, melhorias na "aprendizagem" de uso das aplicações e no lançamento dos serviços, mas também na fotografia, no vídeo e nos jogos. Mas a verdade é que isso não se vê, só se sente.
Com o chip A12 Bionic e o ARKit 2, ambos os equipamentos querem desbravar novos caminhos no campo da realidade aumentada. Uma das novas funcionalidades que estes melhoramentos vão potenciar consiste na recriação tridimensional de imagens que se encontram na internet. Durante a demonstração, a Apple procurou uma máquina de café online e transportou a versão digital e tridimensional desta máquina para a bancada de uma cozinha.
No campo da fotografia foram ainda destacadas as atualizações ao sistema de câmaras duplo que o iPhone X já tinha, com optimização do Smart HDR a contribuir com a capacidade de captar fotografias com mais luz, usando software para combinar o melhor das várias imagens captadas numa "foto perfeita". E com a melhoria dos efeitos de profundidade de campo a aplicar depois da imagem já captada.
Também a nível da bateria, uma das características que está no top 5 das exigências dos clientes, há pequenas melhorias: o iPhone Xs dura mais 30 minutos e o Xr mais 90 minutos, o que não é muito mas pode fazer alguma diferença no dia a dia de grande parte dos utilizadores.
Depois de muitos leaks, o "coelho da cartola" foi o iPhone Xr, que aproveita muita da tecnologia do Xs, mas em vez de um ecrã OLED tem um ecrã LCD, que a Apple garante é o mais avançado do mundo. E a principal vantagem é a redução do preço, que fica abaixo dos 750 dólares.
Com os novos lançamentos a Apple fica com a gama de smartphones mais alargada de sempre, entre o iPhone 7 que agora custa 449 dólares e o novo iPhone Xs Max, que passa a ser o mais caro do alinhamento, com um preço a partir de 1099 dólares. Pelo meio estão ainda o iPhone 8, agora a 599 dólares, o iPhone Xr a 799 dólares e o Xs a 999 dólares.
Curiosamente a Apple não incluiu o iPhone X neste alinhamento de estrelas, mas tudo indica que vai continuar à venda. Pelo menos não foi retirado das lojas.
Os novos smartphones Xs chegam ao mercado já a 21 de setembro, com Portugal a figurar mais uma vez na lista dos primeiros países, mas o Xr só vai estar à venda mais tarde, a 26 de outubro.
O SAPO TEK esteve a acompanhar todas as novidades do Apple Special Event 2018 em direto e tem aqui todos os detalhes que fomos captando ao longo da conferência.
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