O iPhone 16 ficou à venda em todo o mundo no passado dia 20 de setembro, com direito às tradicionais filas de centenas de pessoas à porta das principais lojas da marca da maçã, mas o entusiasmo pelo “refrescamento” anual do telefone da Apple pode estar a diminuir, segundo as primeiras contas feitas.

Um relatório da Morgan Stanley, citado pela publicação AppleInsider, indica que o iPhone 16 e o ​​iPhone 16 Plus venderam cerca de 37 milhões de unidades no primeiro fim de semana em que ficaram disponíveis. Embora considerável, a procura poderá estar abaixo do registado com o iPhone 15, pegando em alguns termos comparativos.

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A Morgan Stanley assenta as suas métricas nos prazos de entrega, especificamente no tempo que o pedido leva a chegar depois que se clica no botão "comprar", e concluiu que os prazos de entrega deste ano são muito mais curtos, em comparação com o ano passado.

De acordo com o relatório os tempos estão nos 25,5 dias para o iPhone 16 Pro Max, em comparação com os 43,5 dias do ano passado; 18,5 dias para o iPhone 16 Pro, face a 32,5 dias; nove dias para o iPhone 16, face a 14 dia; e 7,9 dias para o iPhone 16 Plus, face aos 13,9 dias do ano passado.

O comparativo mostra ainda que o iPhone 16 tem o prazo de entrega mais baixo que qualquer iPhone lançado nos últimos cinco anos, quase no mesmo nível do iPhone 12.

Os dados reunidos sobre os prazos de entrega podem, no entanto, ter outro tipo de leitura, tenho em consideração o stock existente, informação que a Apple é famosa por nunca divulgar.

Prazos de entrega mais curtos podem, assim, significar que a Apple produziu iPhones suficientes para responder à procura registada, em vez da falta de interesse pelo novo modelo.