Apresentados no mais recente evento Unpacked da Samsung, o Galaxy Z Fold4 e Z Flip4, que o SAPO TEK teve a oportunidade de experimentar, chegaram às lojas no final de agosto, com novidades no hardware, câmaras e funcionalidades, mas também com a promessa de serem mais robustos e resistentes.

Como já é habitual, os especialistas da iFixit decidiram pôr à prova as promessas de resistência da fabricante sul-coreana, em particular do ecrã, e, depois de um teste do “banho” à geração anterior de smartphones, a nova passou pela prova da areia fluorescente.

Os técnicos realçam que a própria Samsung alerta que ambos os smartphones não são à prova de poeira e que a exposição a partículas, como areia, pode causar estragos. Mesmo assim, o que seria de um teste deste género sem algum risco?

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Depois de colocarem os dobráveis em sacos com areia, e de os abanarem durante alguns segundos, os especialistas partiram para o processo de abertura dos smartphones, que, tendo em conta a utilização de adesivo “teimoso” por parte da Samsung, envolveu a aplicação de calor e de alguma força.

Numa primeira análise visual foi possível verificar que a areia se acumulou, em parte, no adesivo e nas juntas dos smartphones, mantendo a maioria dos componentes internos a salvo, incluindo as placas de circuitos e baterias.

À primeira vista, os ecrãs dobráveis pareciam ter escapado ilesos ao teste. Porém, no caso do Galaxy ZFold 4, o ecrã acabou por rachar, algo que poderá ter acontecido durante o processo de remoção dos displays exteriores, como explicam os técnicos.

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Para lá da intrusão de areia no adesivo e juntas, uma análise ao interior dos equipamentos através de raios-x, com uma ajuda da Creative Electron, permitiu verificar que as partículas tinham mesmo chegado às dobradiças.

Embora continuem a dobrar, agora com um “efeito sonoro” adicional, as dobradiças têm os dias contados e, segundo a iFixit, é uma questão de tempo até que impactem o funcionamento dos ecrãs interiores.

Em suma, é certo que a Samsung apostou no reforço do adesivo e juntas para proteger componentes importantes, mesmo assim, há ainda muito trabalho a fazer e os técnicos esperam que a fabricante tenha isso em mente ao desenvolver a próxima geração de dobráveis.