A nova família de smartphones Galaxy S23 vai chegar ao mercado no dia 17 de fevereiro e como se antecipava os preços vão ser mais altos. “Estamos a subir cerca de 12 a 13% os preços dos equipamentos da família Galaxy S23”, explicou ao SAPO TEK José Correia, responsável ibérico de marketing de produto da Samsung Portugal, que destacou a conjuntura económica internacional e o câmbio desfavorável face ao dólar como justificação.
Os novos equipamentos que a Samsung acaba de anunciar, e que o SAPO TEK já experimentou têm preços a começar nos 989 euros para a versão base do S23 de 128 GB mas chegam aos 1.869 euros na versão mais artilhada do S23 Ultra de 1 TB, uma versão exclusiva online. Há duas versões do S23, com 128 e 256 GB, e uma diferença de 60 euros, e o S23 + tem também duas versões, com 256 GB e 512 GB, que custam 1249 e 1369 euros, respetivamente. No Ultra as versões à venda em loja são de 256 GB (1.229 euros) e 512 GB (1.629 euros) e a versão mais cara de 1 TB, que custa 1.869 euros.
Veja as imagens das primeiras impressões dos novos Galaxy S23
“Não queria deixar de realçar o trabalho que estamos a fazer internamente na loja online e com os nossos parceiros, para termos algumas soluções de plataformas de sell out que permitam às pessoas comprar este equipamento de uma forma mais simples, mais fácil, menos dolorosa para o bolso”, explica, adiantando que entre estas soluções estão o renting mas também a possibilidade de crédito sem juros, pagamento em três vezes e as retomas de smartphones mais antigos.
“O renting, que é exclusivo na nossa loja online, está a correr muito bem e no Galaxy Fold representou cerca de 36% das vendas”, adiantou ao SAPO TEK.
Também as propostas de retoma são opções muito procuradas, e relevantes numa óptica de sustentabilidade. “Temos dois ciclos. Na altura do lançamento temos na loja online cerca de 25 a 30% de vendas com recurso a retoma”, justifica José Correia, adiantando que tipicamente o modelo mais retomado é o de duas a três gerações atrás, ou seja, neste momento o que corresponde ao S21 e S20. Mas há também que considerar os early adoptors que querem mudar o S22 pelos novos S23.
Os objetivos de venda são sempre ambiciosos, mesmo numa altura em que o mercado global está em queda. “Estamos a ver o mercado claramente em queda a nível de unidades mas quando olhamos para mercado premoium ainda continua a crescer, em particular o super premium”, sublinha o responsável de produto.
“Continuamos a ver um ano positivo pela frente e estamos confiantes que consumidor vai aderir. E efetivamente as melhorias são significativas naquilo que ao consumidor mais diz respeito”, refere.
Snapdragon em vez de Exynos na Europa
Nesta nova geração o processador integrado no Galaxy S23 é o Snapdragon 8 Gen 2, numa plataforma desenvolvida pela Qualcomm em parceria com a Samsung. “Era um pedido de muitas famílias. Este era um processador que utilizávamos noutros mercados e basicamente nós aqui realçamos o nosso compromisso, que é sempre para com a experiência de utilização”, sublinha José Correia.
“Sabemos que a nível de benchmark havia algumas diferenças e achamos que este processador dá efetivamente um salto significativo, como referi foi também um processador trabalhado em conjunto com a Qualcomm, em especial para realçar as características da nova família Galaxy”.
Apesar do interesse nesta mudança, José Correia diz que não sente que exista um impacto significativo no mercado. “Não nos podemos esquecer da nossa génese, somos uma empresa de inovação, muito ligados ao chão de fábrica e queremos ter o que de melhor o mercado tem para oferecer. Acreditamos que com este mix entre hardware e software vamos ter um resultado muito interessante”.
José Correia destacou também a inovação que foi introduzida nos novos Galaxy, focada nos eixos da fotografia, performance e sustentabilidade, e os desenvolvimentos tecnológicos que a nova família de smartphones introduz.
“É um equipamento com grandes melhorias em termos de fotografia e processamento, que responde às necessidades de qualidade do sensor principal mas com grande melhoria do sensor de selfie, respondendo os temas da fotografia e vídeo à noite. E a nível de processamento, destaca-se a rapidez do equipamento e a capacidade de fazê-lo durar ainda mais, escalando a um nível muito interessante a parte da inteligência artificial”, sublinha.
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