A Apple prepara-se para começar a integrar os seus próprios ecrãs nos dispositivos móveis da marca, já a partir de 2024. A medida será uma forma de reduzir a dependência de terceiros e aumentar o controlo sobre os processos de produção relacionados com os equipamentos colocados no mercado.
A notícia está a ser avançada pela Bloomberg, que cita pessoas próximas ao processo. Segundo a mesma fonte, os relógios inteligentes da marca nos modelos de gama mais alta farão a estreia da nova opção. Além do Apple Watch, outros equipamentos da fabricante podem vir a incluir ecrãs de marca própria, incluindo o iPhone.
Nesta transição, que reduzirá a dependência da Apple de parceiros como a Samsung ou a LG, que fabricam boa parte dos ecrãs usados em dispositivos da marca, haverá também uma mudança de tecnologia. Neste momento, a Apple tira partido da tecnologia OLED, refere-se que passará a usar tecnologia microLED.
Esta intenção de mudança ainda não foi confirmada pela Apple, mas está em linha com aquilo que a empresa tem vindo a fazer noutros domínios, como o dos processadores. Em 2020, a Apple anunciou que ia trocar os processadores da Intel por chips de marca própria e é o que tem vindo a fazer em diferentes linhas de produto.
Em novembro foi também notícia que a empresa estava a negociar novos contratos de fornecimento de semicondutores nos Estados Unidos e na Europa, para reduzir a sua dependência de fabricantes localizados na Ásia. Um mês depois Tim Cook confirmou que a Apple vai passar a comprar semicondutores à TSMC nos Estados Unidos.
Já esta semana surgiram notícias de que, a partir de 2025, a Apple quer começar a substituir os chips da Broadcom pela sua própria tecnologia.
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