Uber e Lyft são concorrentes no segmento do transporte privado, mas ambas parecem estar cientes do papel que desempenham na acentuação do trânsito nas cidades. Recentemente, as empresas juntaram-se para perceber, de forma detalhada, qual é a influência que o seu trabalho tem nestas regiões e decidiram financiar um estudo que calculou o total de milhas viajadas pelas suas frotas em seis cidades-chave. A conclusão levou a Uber a admitir, publicamente, que as empresas, que são em Portugal conhecidas como sendo de "transporte individual e remunerado de passageiros em veículos descaracterizados a partir de plataforma eletrónica" (TVDE), contribuem para o congestionamento das estradas.
"A investigação mostra que, apesar do tremendo crescimento que se registou na última década, a utilização de empresas TVDE ainda é residual em comparação com outros tipos de tráfego. Não obstante o contributo destas plataformas, a sua escala ainda é mínima se a colocarmos ao lado da dos restantes veículos privados e comerciais", disse Chris Pangilinan, numa publicação feita no blog da Uber, onde é responsável pelas políticas globais para o transporte público.
Note que o estudo foi conduzido pela Fehr & Peers e debruçou-se sobre a ação da Uber e da Lyft em Boston, Chicago, Los Angeles, São Francisco, Seattle e Washington DC. Os resultados mostraram que, em São Francisco, as empresas são responsáveis por 13,4% de todas as milhas viajadas por automóveis naquela cidade. Em Boston, a percentagem fica-se pelos 8%. Em Washington DC é de 7,2%.
Um dado curioso é que apenas pouco mais de metade destas milhas (entre 54% e 62%) foram percorridas com um passageiro a bordo; 10% correspondem às voltas necessárias para apanhar um passageiro; e o restante corresponde ao tempo passado pelos motoristas entre viagens.
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