A aplicação da Taxify assume a simplicidade do pedido do serviço como prioritário, não fosse o seu lema “Com um só click obtenha a sua viagem”. E de facto, após a configuração que passa pela inserção e validação do email e número de telefone, assim como o único meio de pagamento, o cartão de crédito, a aplicação abre com o mapa do local onde se encontra. Precisará apenas de escrever o destino, seja a morada ou local, e verificar de imediato no mapa a estimativa de tempo da chegada do veículo.
Na viagem pedida pelo SAPO TEK, a aplicação acusou seis minutos de espera, sendo possível acompanhar o trajeto do automóvel em tempo real, mas o tempo total acabou por rondar os 7 minutos. Quando o motorista foi atribuído, a app identificou-o com a sua fotografia, a matrícula e a marca do veículo, assim como a pontuação atribuída pelos utilizadores. No percurso escolhido apareceu uma estimativa de 4-6 euros, ficando a viagem por 5,8 euros.
Uma das principais características da aplicação é permitir viajar sem dinheiro, dado que debita automaticamente o pagamento na conta fornecida pelo cartão de crédito (ou equivalentes como o MB Way). Não precisa de pagar nada ao motorista, a não ser que deseje deixar uma gorjeta, mas ainda assim, deveria ter outras opções de pagamento.
Tal como outras aplicações do serviço, não precisa dizer o destino ao motorista, este é automaticamente assumido pelo sistema do carro. Nas opções é possível reportar situações e incidentes que possam ter ocorrido durante a viagem, desde as condições gerais do veículo, a perda de um objeto, uma cobrança excessiva pelo percurso feito ou ter sido utilizada uma rota mais longa do que esperada.
Pode ainda pedir o reenvio da fatura, que chega pelo email, mas na experiência do SAPO TEK este foi um dos fatores que não correu bem, e ainda estamos à sua espera, dias após a viagem. Aliás, um dos aspetos negativos do serviço foi a impossibilidade de introduzirmos o número de contribuinte no sistema para a fatura. Se existe tal a opção, não a encontrámos, pelo que deveria ter mais clareza.
Sobre o veículo, este encontrou-se em boas condições e estava limpo, mas não a brilhar. O motorista não ofereceu a “habitual aguinha”, mas não poupou em ar condicionado no dia solarengo em que viajámos. O senhor foi muito simpático e extremamente prestável a responder às nossas questões sem desconfiar que estava a servir um jornalista, “esfomeado” por saber tudo sobre o seu trabalho.
“Estou com o Taxify desde o início (janeiro de 2018) e estou muito satisfeito com este trabalho, mas não posso apenas depender dele”, explicou-nos o motorista. O seu patrão tem meia dúzia de carros na frota, todos alugados como é prática comum nesta área de serviços, o que garante veículos sempre recentes. Cada carro desta empresa responde a serviços tanto do Taxify como do Uber: “aquele que me chamar primeiro para um serviço eu respondo, e depois desligo o outro durante o percurso”. Mas em termos de pagamento, o motorista refere que a percentagem obtida com a Taxify é superior à da Uber. Mas ainda há poucos utilizadores para já, justificando a necessidade de utilizar os dois sistemas.
Em conclusão, a experiência geral de utilização da app Taxify foi positiva, desde a simplicidade de instalação da aplicação, ao pedido instantâneo do serviço. O tempo de espera foi curto e o tempo da viagem o estimado, perante as condições do trânsito. O valor do percurso não foi o mais económico, e dias depois do serviço continuamos à espera da fatura, e sem possibilidade de inserir o contribuinte. E porque não, oferecer mais sistemas de pagamento?
É possível fazer o download da app Taxify em versões iOS e Android.
Veja o vídeo de resumo da "experiência" do SAPO TEK com as várias apps de mobilidade.
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