Ao todo, estima-se que o Google Maps seja usado por mais de mil milhões de pessoas em todo o mundo. A previsão do tempo de chegada a um destino é vista por muitos como uma das funcionalidades mais úteis da aplicação da gigante de Mountain View e agora a tecnologia da DeepMind promete torná-la ainda mais exata, recorrendo à inteligência artificial.
Numa publicação no seu blog oficial a Google explica que é usada uma combinação de dados, que inclui informações de localização agregadas e de registos dos padrões de trânsito, para ajudar os utilizadores a perceber se poderão encontrar algum engarrafamento no seu percurso. No entanto, a aplicação ainda não consegue prever o que se passará na estrada num espaço de 10, 20 ou 50 minutos.
Assim, para ajudar o Google Maps a ganhar um maior poder de previsão, a DeepMind recorreu a uma arquitetura de machine learning chamada Graph Neural Networks. A empresa da Alphabet esclarece que o modelo é capaz de olhar para as estradas como se fossem gráficos, dividindo-as em “super segmentos”, e fazer previsões de acordo com as informações disponibilizadas.
De acordo com a Google, o novo sistema permitiu melhorar a exatidão das previsões do tempo de chegada até 50% em múltiplas cidades.
A empresa indica ainda que teve de fazer algumas alterações aos seus modelos devido à pandemia de COVID-19. Desde o início da crise de saúde pública que os padrões de trânsito em todo o mundo se alteraram significativamente, com um decréscimo de 50% após a implementação de medidas de isolamento social.
É verdade que alguns países já começaram o processo de desconfinamento e, para assegurar que o Google Maps disponibiliza informação atualizada, são agora usados padrões de trânsito mais recentes para prever os tempos de chegada.
Recorde-se que, recentemente, a Google deu a conhecer que os mapas da aplicação estão a ser redesenhados para disponibilizar ainda mais detalhes, permitindo distinguir os elementos naturais do restante ambiente.
A atualização é possível graças a uma nova técnica de processamento das imagens captadas por satélites. A funcionalidade para destacar as zonas naturais já está disponível e das cidades chegará ao longo dos próximos meses.
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