Segundo um relatório da App Annie, especialista em dados do mercado mobile, nos países onde foram lançadas oficialmente as suas apps de rastreio de contágio da COVID-19, as mesmas assumem o primeiro lugar, desde a respetiva estreia, nas categorias saúde, fitness e médicas. Isto significa uma grande adesão e interesse da população em participar nas medidas avançadas pelos respetivos governos.
Os dados foram registados numa altura em que globalmente se aumentou o tempo gasto a mexer no smartphone em cerca de 20% em abril, face ao período homólogo de 2019. Em média as pessoas passam 4 horas e 20 minutos no smartphone, tornando-se uma oportunidade para sensibilizar e incentivar os cidadãos nesse esforço mundial de rastreamento.
O estudo revela um grande interesse e adoção das apps oficiais do governo em países como Japão, Alemanha, Itália, Austrália, França, Índia, Singapura, Coreia do Sul e Áustria, como se pode ver no gráfico. No Japão e França, os países que adotaram a app à menos tempo, 5 e 8 dias respetivamente, não só lidera as suas categorias (médicas e Health & Fitness) como o total da loja de apps, à data de 23 de junho. Apenas a Coreia do Sul, por ter a app há quase quatro meses, esta já perdeu o seu “gás”, mas ainda aparece no top da categoria médica. Já a Índia, com quase três meses, ainda mantém a sua app em primeiro lugar na sua categoria e a meio da tabela no geral.
Em contraste, os Estados Unidos não têm uma app oficial centralizada a nível nacional. Cada estado está a produzir a sua solução à população. Mas o estudo revela que as apps de rastreio estão longe de serem populares. No caso do Utah, a sua app Healthy Together obteve no seu pico a 50ª posição das com mais downloads na categoria Health & Fitness.
Em Portugal ainda não há data para a disponibilização da app STAYAWAY COVID, que tudo indica que será a aplicação oficial de rastreamento de contactos em Portugal. A aplicação STAYAWAY COVID está a ser desenvolvida pelo instituto, a pedido da FCT e com a parceria do ISUP – Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto, e duas startups spinoff do INESC TEC, a keyruptive e a UBIrider.
O facto de recorrer às APIs da Google e da Apple faz com que entidades como a Amnistia Internacional considerem que a app portuguesa está no grupo das menos perigosas, mas ainda assim está sob forte escrutínio, como acontece às várias aplicações que têm sido lançadas na Europa e em países asiáticos, assim como nos EUA. E muitas dúvidas têm sido levantadas sobre as garantias da privacidade dos dados e a segurança.
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