O projeto CycleAI venceu a maratona de programação Building the Future Hackathon e garantiu um prémio de 3 mil euros. A solução consiste num “modelo de inteligência artificial para estimar a pontuação de segurança viária percebida para ciclistas”.
Por outras palavras, é uma aplicação que pretende contribuir para diminuir a taxa de atropelamento de ciclistas, recorrendo a algoritmos que ajudam a mapear pontos de riscos. Tem contado para isso com a colaboração dos ciclistas que partilham a sua perceção de risco através de diferentes imagens e com recurso a crowdsourcing, para dar robustez aos modelos que vão servir de base à app. O projeto junta um aluno do Instituto Superior Técnico e um médico, numa equipa que entretanto já ganhou mais membros e outras distinções, mesmo antes de concluído o protótipo da aplicação.
O concurso previa prémios para os três melhores projetos e assim aconteceu. O 2º lugar foi alcançado pelo projeto Blockcharging, que utiliza machine learning e blockchain para melhorar a penetração de veículos elétricos em ambientes urbanos.
O terceiro projeto mais votado pelo júri permite identificar padrões de consumo de energia e usar esses dados para planear e otimizar o carregamento ou descarregamento de baterias da rede. Ambos garantiram um prémio de mil euros.
O desafio foi promovido pela Microsoft, Galp, GoWithFlow e TAIKAI e recebeu mais de 100 participantes e oito soluções. A mobilidade elétrica deu o mote para o concurso, que procurou respostas para diferentes desafios nesta área. O hackathon foi lançado no âmbito do evento anual da Microsoft Building the Future e, tal como o evento, decorreu este ano em formato completamente remoto.
As equipas vencedoras reúnem participantes de diferentes nacionalidades e áreas de formação ou experiência profissional, um aspeto destacado pelo júri.
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