Com os operadores de TV nacionais e os serviços de filmes e séries por streaming online já completamente rendidos ao 4K Ultra HD em termos de oferta, torna-se quase obrigatório aderir a esse nível de resolução no televisor da sua sala de estar, certo?
A boa notícia é que, fruto da evolução da tecnologia, como habitualmente, os modelos em causa são hoje bem mais baratos do que eram há alguns meses, ao mesmo tempo que incluem praticamente todas as funcionalidades extra que fazemos questão de ter num televisor novo.
Antes de mais, tudo gira em torno do ecrã, passamos a expressão. A primeira decisão a tomar passa por escolher entre um ecrã plano, mais convencional, e um curvo.
Algumas marcas (como a LG, por exemplo) abandonaram já a curvatura nos ecrãs dos televisores das gamas mais recentes, e por uma razão acima de todas as outras: grande parte dos utilizadores deseja instalar o televisor na parede, sendo que um painel curvo dificulta essa tarefa.
À parte desse “pormenor”, a questão da curvatura traz vantagens e desvantagens adicionais, sendo que entre as primeiras está o maior grau de envolvência da experiência em frente ao ecrã, principalmente para quem gosta de videojogos. Nos sete modelos que temos como sugestões na galeria, todos os ecrãs são planos.
Smart TVs acessíveis
Depois há outros três pontos essenciais a ter em conta na aquisição de um televisor novo, neste caso um com ecrã com resolução Ultra HD. E o primeiro desses pontos está relacionado com as funcionalidades de Smart TV.
Ou seja, hoje é possível fazer num televisor aquilo que os antigos streamers multimédia tinham como finalidade principal: ligar-se à web por Ethernet ou Wi-Fi para dar acesso a vídeos e outros conteúdos através de apps.
E também a reprodução de conteúdos multimédia, especialmente filmes em alta resolução com legendas sincronizadas. Tudo isto está simplificado hoje em dia com as plataformas Smart TV desenvolvidas por cada fabricante de televisores, sendo que a quantidade de apps disponíveis e funcionalidades integradas é enorme.
A integração com o smartphone, a compatibilidade com tecnologias de som e imagem Dolby e o suporte para HDR são alguns exemplos de elementos a não deixar ao acaso na escolha de um novo modelo.
Por outro lado, há a questão do consumo de energia. Procure o modelo mais “amigo” do ambiente possível, seja através da normal classe de eficiência energética (não pondere nada abaixo de A…), seja através de tecnologias que desligam o equipamento automaticamente ou ajustem o brilho do ecrã em função da luminosidade ambiente.
Por fim, o tamanho conta. Não porque deve procurar o maior ecrã que conseguir ao melhor preço possível, mas sim porque deve ter em atenção a espaço onde o televisor estará em funcionamento e a distância a que o mesmo estará dos espectadores.
Contudo, o “condão” da resolução Ultra HD está também na capacidade de podermos estar mais perto de um ecrã que está ligeiramente acima da média no que toca à diagonal do ecrã, algo que acrescenta bastante à experiência face ao que acontecia com o Full HD.
É certo que existem televisores com resolução 4K de todas as dimensões de ecrã, mas o mais normal é encontrarmos modelos com 40 polegadas ou mais. Seja como for, o melhor é procurar o modelo certo, vê-lo em ação numa loja da especialidade e considerar todos os pontos-chave.
Para dar uma ajuda, reunimos na galeria acima alguns dos televisores com ecrã Ultra HD mais baratos do momento, sendo que, nesse sentido, muitos deles são versões de 40 polegadas de televisores que também estão disponíveis com dimensões de ecrã maiores, apesar de mais caras.
4K diferente de Ultra HD?
Sim. Não é grande a diferença, mas há efetivamente um ponto que faz diferir estas duas resoluções. Mais concretamente, 256 linhas na vertical. Passamos a explicar: o 4K corresponde à resolução de 4.096x2.160 píxeis, que são o cruzamento dessas mesmas quantidades de linhas verticais e horizontais quando apresentadas no ecrã em simultâneo, respetivamente. Já o Ultra HD corresponde a uma resolução de 3.840x2.160 píxeis.
Isto é, o 4K é uma resolução um pouco mais em largura que o Ultra HD, resultando num ecrã mais alongado, por assim dizer, ao passo que a altura permanece idêntica.
Neste texto falamos tanto de 4K como de Ultra HD, pois, de certa forma, ambos os termos têm ao longo do tempo sido considerados equivalentes pelas diversas fabricantes, para simplificar o entendimento dos utilizadores. Mas fica a explicação e a indicação de que na galeria de sugestões acima todos os modelos contam com ecrãs com resolução Ultra HD, naturalmente mais baratos que os 4K efetivos.
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