Em Portugal existem mais de 17 milhões de smartphones ativos e apesar dos benefícios reconhecidos não faltam alertas para os efeitos nocivos e impactos na saúde mental, especialmente pelo uso excessivo. Segundo os dados partilhados, 90% das crianças e adolescentes, entre os 9 e os 17 anos, utiliza o smartphone todos os dias; 73, 6% dos jovens até os 24 anos utilizam as Redes Sociais para fugir a emoções desagradáveis; 64,5% das crianças e adolescentes utiliza o smartphone como atividade de tempos livres.
Destaca-se ainda o facto de 43,5% das pessoas – jovens, adultos e adultos mais velhos – utilizarem a Internet como forma de “escape” ou para aliviar o seu estado psicológico.
"O uso da tecnologia pode assim ser saudável ou um perigo, dependendo das causas, horas e assuntos que consumimos. Os riscos do uso de ecrãs parecem, de modo geral, relacionados com o tempo excessivo de utilização, em detrimento da realização de outras atividades longe de ecrãs, com a diminuição da qualidade das interações com adultos e pares e, ainda, com aquilo que se vê e faz online, e as suas consequências", reconhece a Ordem dos Psicólogos Portugueses (OPP).
O tema gera muitas inquietações e perguntas, sobretudo em relação a crianças e jovens, e os pais e cuidadores procuram perceber que limites devem impor, qual é o tempo de utilização saudável e equilibrado e se deve haver proibição. Por isso mesmo a associação desenvolveu um guia que pretende ser um manual para todos, com evidência científica e orientações para uma utilização saudável da tecnologia, redes sociais e jogos online.
O Guia está disponível online para consulta e download gratuito em formato PDF, e pode ser acedido neste link.
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