Os dados reportam a um período de vinte anos, entre 1993 e 2022, e na visualização preparada por Andrew J. Christensen é possível observar a subida gradual da água a partir de uma janela redonda, mas há também uma outra visualização que pode ser reproduzida em 4K. A escala revela uma subida de cerca de 10 cm.
Apesar do nível do mar variar de acordo com o local, o clima e a dinâmica imposta pela gravidade e a rotação do planeta, os cientistas usaram os dados com referências espaciais e temporais para apresentar esta comparação, que é referida como uma metáfora visual.
As marcas na régua indicam as medidas registadas no altímetro das pesquisas oceânicas, o Multi-Mission Ocean Altimeter Data for Climate Research, combinados com informação de outros instrumentos e satélites, como o TOPEX/Poseidon, Jason-1, OSTM/Jason-2, Jason-3 e o Sentinel-6 Michael Freilich.
Segundo dados do relatório IMBIE - Ice Sheet Mass Balance Intercomparison Exercise, entre 1992 e 2020, as calotas polares perderam ao todo 7,56 biliões de toneladas de gelo, o equivalente a um cubo de gelo de 20 km de lado.
O degelo polar está a ter um impacto significativo nos oceanos, elevando o nível do mar em 21 milímetros desde que começaram os registos. As perdas das camadas de gelo respondem agora por um quarto de toda a subida do nível do mar, valor cinco vezes acima desde a década de 1990, quando representavam apenas uma pequena fração (5,6%).
Se o ritmo se mantiver, o nível médio global do mar poderá subir 14,8 a 27,2 centímetros até ao final do século, de acordo com as previsões do Painel Intergovernamental das Nações Unidas para as Alterações Climáticas.
A visualização pode ser vista online no site da NASA onde está também disponível o dataset utilizado.
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