
Recentemente foram reveladas as primeiras imagens do Observatório Vera C. Rubin, captadas através da LSST (Legacy Survey of Space and Time) Camera, descrita como a maior e mais poderosa câmara digital construída até à data. Mas sabia que pode fazer uma visita guiada pelo cosmos e explorar ao detalhe a impressionante "tapeçaria" de luz, composta por estrelas e galáxias de diversos formatos e cores, revelada pelo observatório?
Para acompanhar a revelação das primeiras imagens, a equipa do Observatório Vera C. Rubin lançou também uma experiência interativa, através da plataforma SkyViewer, que permite explorar a porção do céu registada pela LSST Camera, dando aos utilizadores duas opções de navegação, incluindo uma visita guiada que destaca alguns dos tesouros cósmicos mais importantes.
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Além do modo de visita guiada, que apresenta informação adicional para o ajudar a ganhar um maior entendimento sobre as galáxias, nebulosas, asteroides e outros objetos espaciais em destaque, a plataforma conta ainda com um modo de exploração livre. Através dele poderá, por exemplo, ampliar determinadas zonas do céu para vê-las com maior detalhe, mas também usar as ferramentas de pesquisa para procurar por objetos específicos.
Recorde-se que, no conjunto de primeiras imagens do observatório Vera C. Rubin inclui-se uma imagem que junta a Nebulosa da Trífide e a Nebulosa da Lagoa, que foi criada a partir de 678 fotografias, num processo de captação que demorou sete horas.
As duas nebulosas encontram-se na Via Láctea, mas a milhares de anos-luz de distância e a imagem que as combina revela uma nova visão, com pormenores nunca antes observados.
Veja as primeiras imagens do observatório Vera C. Rubin com mais detalhe
Em destaque está também um cluster, perto da constelação de Virgem, composto por cerca de 2.000 galáxias. Como detalhado durante a apresentação das primeiras imagens, a imagem deste cluster é apenas uma pequena porção de uma das primeiras fotografias captadas pelo observatório. A fotografia original é 50 vezes maior, tendo em conta que uma única imagem captada pela LSST Camara tem uma dimensão equivalente à área de 45 luas cheias.
Nas suas primeiras observações, o observatório conseguiu também espreitar múltiplos asteroides "escondidos" em segundo plano nas imagens captadas. Após 7 noites de observação, foi possível detetar 2.104 asteroides, incluindo 7 objetos próximos da Terra, mas que, felizmente, não representam perigo para o nosso planeta.
As primeiras imagens são apenas uma amostra das capacidades do observatório, cuja construção está quase terminada. As equipas responsáveis esperam que o processo esteja concluído dentro de alguns meses, sendo possível dar início à sua missão científica no final do ano. Ao longo dos próximos 10 anos, o observatório vai captar milhares de imagens do céu para criar o maior time-lapse do Universo.
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