Ainda nesta semana, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) adotou a primeira recomendação sobre ética da inteligência artificial, que fixa entre os seus princípios a transparência de dados.
Os sistemas de inteligência artificial são treinados à base de dados. Olhando para o mundo online, a maioria dos dados pessoais são recolhidos através de uma forma de inteligência artificial: cookies que alimentam algoritmos de rastreamento. Para destacar a importância da privacidade digital, a Unesco lançou uma nova experiência online que toma o nome Cookie Factory.
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A experiência, que surge sob a forma de uma extensão para o browser, quer mostrar aos internautas a forma como os dados são recolhidos em tempo real, tudo através de cookies falsas.
Ao abrirem Cookie Factory, os utilizadores podem assumir uma identidade falsa, escolhendo uma das 40 que são apresentadas: de um hacker a alguém que esteve em estado de coma durante 30 anos. Há ainda a possibilidade de criarem a sua própria identidade falsa. A partir daí, a “fábrica” começa a navegar pela Internet, recorrendo a Inteligência Artificial para gerar novos cookies tendo em conta palavras-chave relevantes para o perfil do utilizador.
A Cookie Factory pode ser vivida de dois modos: um primeiro onde o utilizador é desligado de todas as suas contas para maximizar o impacto da experiência e um segundo que o mantém ligado. Para voltar à “normalidade”, basta aceder às definições da extensão.
A nova experiência da Unesco está disponível gratuitamente como extensão para o Google Chrome, sendo também compatível com o Edge da Microsoft, podendo ser descarregada a partir da Chrome Web Store.
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