Ao todo foram atribuídas 903 novas bolsas individuais de doutoramento, mas está previsto o alargamento deste número com a atribuição de 533 novas bolsas por apoio direto a programas doutorais, o que faz subir para 1.444 o total de novas bolsas concedidas no ano letivo de 2017/18.

O número de bolsas atribuídas em 2016/17 fixou-se nas 1.380 e em 2015/2016 não ultrapassou os 895, p que leva o organismo tutelado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior a contabilizar a duplicação de novas bolsas e da taxa de sucesso face a 2015.

Segundo dados partilhados pelo ministério, em 2015/16 foram atribuídas 438 novas bolsas individuais no ano seguinte o valor subiu para os 785, abarcando todas as áreas do conhecimento.

Neste último concurso a taxa de sucesso foi de 37%, quando não ultrapassou os 18% em 2015/16.

De acordo com a FCT, fica assim retomado um "valor total de novas bolsas concedidas perto daquele praticado em 2011, consagrando uma politica de ciência orientada para a efetiva convergência com a Europa do conhecimento". O ano de 2011 foi o último do mandato de Mariano Gago à frente do Ministério da Ciência e Tecnologia, sendo substituído por Nuno Crato.

No concurso de 2017 tinham sido submetidas 2760 candidaturas, que foram avaliadas por 37 painéis de avaliadores em todas as áreas do conhecimento. O número de candidaturas com decisão desfavorável de financiamento ascendeu a 1579, incluindo 39 candidaturas consideradas, pelo painel de avaliação, como não avaliáveis.

Os candidatos não aceites têm agora um período de 15 dias úteis para submeter recurso. O prazo termina a 4 de dezembro de 2017.