A iniciativa está integrada no programa EU-FOSSA 2, que é já a segunda versão de um projeto europeu que pretende tornar o open source mais seguro e que é suportado por vários eurodeputados, incluindo Julia Reda e Max Andersson. O objetivo é descobrir bugs em software open source usado na Europa e o alvo agora é um grupo de 15 aplicações que são usadas em várias instituições europeias. Cada uma será "escrutinada" e os hackers que descobrirem os bugs vão receber prémios de acordo com a gravidade das falhas identificadas, e um valor adicional de 20% se fornecerem a correção.
Os prémios variam entre os 3 mil e os 25 mil euros para as falhas críticas e as aplicações em causa podem ser consultadas através do portal Joinup.
Um teste piloto já tinha sido lançado em dezembro de 2017 mas agora a iniciativa foi alargada em termos de âmbito e de compensação. Em 2019 a Comissão Europeia pretende ainda organizar três hackatons para reunir a comunidade open source e criar pontos de contacto com os programadores que trabalham nas instituições europeias.
O EU-FOSSA foi criado em 2016 e na primeira fase o projeto desenvolveu um trabalho de revisão de código open source do KeePass e do Servidor de HTTP do Apache HTTP. Na lista estão agora o Drupal, VLC e o Notepad++, entre outros.
Hoje vai ser também lançada a iniciativa Women4Cyber que foi anunciada pela European Cyber Security Organisation (ECSO) em novembro e que pretende garantir o maior envolvimento de mulheres em atividades de cibersegurança na Europa.
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