No final da primeira metade deste ano, 20% dos números móveis ativos, no segmento residencial, tinham sido portados. No segmento não residencial a tendência para mudar de operador, mantendo o número de telemóvel, era menor e representava apenas 11% dos números ativos.

Os dados são da Anacom, que contabilizava um total de 17,4% de números portados no final de junho, associados a acessos móveis ativos. A percentagem inclui números associados a computadores, pens e routers, bem como acessos Machine 2 Machine. Excluindo os números associados a contas apenas de dados, a percentagem de números portados sobe para 22,3%.

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Nos três meses entre abril e junho, a quantidade de números móveis portados aumentou 6,4%, enquanto no fixo diminuiu 0,6% no mesmo período. Neste universo de números geográficos estavam portados 26,8% dos números ativos no final do 1.º semestre de 2023, uma taxa que se reflete em 29,8% no segmento residencial e 22% no resto do mercado.

Tudo somado, no final de junho encontravam-se portados 5.263.693 números, dos quais quase 3,4 milhões eram números móveis, 1,87 milhões números geográficos e 19 mil outros números não geográficos.

No segundo trimestre do ano foram portados 171.980 números, a grande maioria (84%) eram números móveis, sendo que os MVNOs continuam a ser mais beneficiados com este movimentos do que os operadores de rede.