Segundo as contas da IDC, este ano, as receitas com serviços de telecomunicações e televisão paga a nível global devem aumentar para 1,53 mil milhões de dólares, mais 1,7% do que no ano passado. A consultora aponta a EMEA (Europa, Médio Oriente e África) como a região do globo onde a receita com este tipo de serviços mais vai crescer em todo o mundo. Deve crescer 3,2% para 477 milhões de dólares.
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Os valores traduzem uma revisão ligeiramente em alta, face às primeiras previsões da IDC para este mercado no início do ano. A lógica só não se aplica à região Ásia-Pacifico, para onde as contas foram revistas em baixa, “refletindo a incerteza económica em países importantes como a China, o Japão e a Indonésia”. Do lado oposto, destacam-se países como a Índia, com “crescimento excecional nas receitas médias por utilizador móvel (ARPU)”, destaca a IDC.
Por áreas, os serviços móveis continuam a dominar e a ser aqueles que geram maior volume de receita, impulsionados pelo aumento do consumo de dados e pelo crescimento das aplicações M2M. Ambos os fenómenos estão a conseguir compensar as quedas nas receitas tradicionais de voz e mensagens.
Os serviços fixos de dados também devem continuar a crescer, à boleia da banda larga e das soluções com débitos cada vez mais elevados. Na TV por subscrição espera-se que o ritmo de crescimento das receitas abrande. Sem inverter a tendência de crescimento do mercado, por causa da concorrência das plataformas de streaming.
A voz é o único segmento onde as novas tecnologias (como a voz sobre IP) não estão a conseguir compensar o decréscimo das tecnologias mais antigas.
Para os próximos cinco anos, a previsão da IDC indica que o mercado deve crescer a um ritmo anual de 1,5%. Embora o abrandamento da inflação possa contribuir para reduzir a pressão dos lado dos custos e deixar os consumidores mais livres para gastos nesta área, vão continuar a existir outras condicionantes para estimativas mais animadoras.
O clima de incerteza económica, que parece estar para durar, não favorece a confiança, nem a instabilidade política em algumas regiões do globo, nomeadamente na Europa com a guerra na Ucrânia.
Face a estes fatores, a IDC espera que os operadores centrem cada vez mais estratégias na melhoria de margens, na eficiência operacional e na monetização de tecnologias emergentes.
As empresas mais fortes do sector estão a investir em IA nas operações de rede, atendimento ao cliente e prevenção de fraudes para melhorar a eficiência e reduzir custos. Áreas como a manutenção preditiva e os sistemas de apoio automatizados estão entre as faces mais visíveis e mais avançadas destes investimentos.
Mas a IDC acredita que a tecnologia tem grande potencial para ajudar o sector a melhorar outros indicadores e aponta outras áreas onde esse potencial já começou a ser trabalhado e tende a sê-lo cada vez mais nos próximos anos. Destaque para os sistemas de deteção de fraude ou na personalização de ofertas de ajuste dinâmico de preços com ajuda de IA.
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