Desde o início do isolamento devido à pandemia de COVID-19 que a Zoom se destacou como uma das principais soluções de videoconferência, tanto a nível de teletrabalho como ensino à distância, assim como reuniões de familiares. Durante o trimestre compreendido entre maio a julho a Zoom Video Communications Inc. terá faturado mais que todo o seu ano de 2019.

As receitas da empresa dispararam 355% em comparação com o ano passado, com as receitas a quadruplicarem para 663,5 milhões de dólares (comparado com os 146 milhões de dólares de 2019), superando em larga escala as projeções da própria empresa e dos analistas que apontavam para uma média de 500 milhões de dólares.

O mesmo aplicou-se aos lucros, que foram de 92 cêntimos por ação, mais do dobro projetado de 45 cêntimos. A empresa somou, em resultados líquidos, 274,8 milhões de dólares.

A empresa atualizou as suas projeções para o resto para o ano, em cerca de 30%, prevendo obter 2,39 mil milhões de dólares, contra os 1,8 mil milhões inicialmente previstos. Já o lucro pode situar-se entre os 2,40 e 2,47 dólares por ação, ou seja, quase o triplo do alcançado agora. Ainda nas suas projeções, a empresa prevê receitas de cerca de 690 milhões de dólares.

No comunicado, o fundador da empresa Eric Yuan, referiu que “a nossa habilidade de manter as pessoas em todo o mundo conectadas, acompanhado pela nossa força execução, levou a um crescimento de receitas de 355% no segundo trimestre face ao período do ano passado”.

De salientar que a maior parte das receitas vem dos seus clientes corporativos, visto que a maioria dos utilizadores individuais utilizam mais a versão gratuita do Zoom. A empresa revelou esta segunda-feira que as empresas com mais de 10 empregados cresceu 400% no último ano, somando 370 mil. E foram adicionados mais de 200 clientes que gastaram mais de 100 mil dólares durante o ano, somando assim 988 clientes de “elite”. A Exxon Mobil Corp. e a Activision Blizzard constam entre os seus melhores clientes.