A fabricante britânica de motociclos Triumph anunciou um novo programa que terá como objetivo acelerar o desenvolvimento de motas elétricas. O projeto, com o nome TE-1, visa concluir em apenas dois anos um "powertrain" para motas elétricas. O TE-1 será apoiado e co-financiado pelo Departamento de Negócios, Energia e Estratégia Industrial do governo do Reino Unido.

Para levar a cabo este ambicioso projeto, a Triumph conta com alguns parceiros de peso. O primeiro é a Williams Advanced Engineering, pertencente ao grupo britânico Williams (o mesmo que detém uma equipa na Fórmula 1) que será responsável pelo desenvolvimento das baterias. O motor elétrico estará a cargo da Integral Powertrain, enquanto que a investigação avançada será liderada pela Universidade de Warwick. Naturalmente, todo o desenvolvimento e design será supervisionado pela Triumph.

"Esta nova colaboração representa uma excelente oportunidade para a Triumph e os seus parceiros assumirem a liderança na tecnologia que permitirá a eletrificação de motociclos”, afirmou Nick Bloor, CEO da Triumph, à Overdrive. Nick Bloor acrescenta que “o projeto Triumph TE-1 faz parte de nossa estratégia para motocicletas elétricas, focada em oferecer aos clientes o que procuram, que é o equilíbrio perfeito entre manuseio, desempenho e usabilidade”.

Apesar da Triumph continuar a apostar fortemente no motor de combustão – ainda no início deste mês lançou a Rocket 3 TFC, que possui um motor de 2,5 litros e três cilindros, o maior de uma mota de produção – a empresa britânica parece estar igualmente a levar a sério o investimento no mercado elétrico, como vem demonstrar o lançamento do projeto TE-1.

A aposta da Triumph nas motas elétricas segue uma tendência já demonstrada anteriormente por outras fabricantes. A Vespa anunciou lançamento de uma scooter elétrica em 2018, enquanto que a chegada ao mercado da primeira mota elétrica da Harley Davidson está prevista para agosto deste ano.