A Global Climate Strike tem vindo a juntar, nas ruas de mais de 150 países, milhares de manifestantes para alertar as grandes empresas e potências mundiais para o problema das alterações climáticas. Com vários colaboradores da Google e da Amazon a fazer parte da greve ambiental, as gigantes tecnológicas começaram já a sentir a pressão para mudar as suas estratégias.

A empresa da Alphabet anunciou que tomou uma série de medidas para garantir a sustentabilidade ambiental das suas operações. Segundo Sundar Pichai, CEO da Google, numa publicação no blog da empresa, esta investiu mais de 2 mil milhões de dólares em infraestruturas de energias renováveis nos Estados Unidos, América do Sul e Europa.

O pacote de 1.600 megawatt de energia renovável é composto por 18 novos acordos, nos quais se incluem a construção de milhões de painéis solares e centenas de turbinas eólicas. De acordo com o seu CEO esta é a maior aposta da empresa com vista à redução da sua pegada de carbono.

Além do investimento em IA e tecnologias para ajudar a causa ambiental, a Google anunciou também que vai disponibilizar duas bolsas direcionadas para organizações, uma nos Estados Unidos e outra na Europa, as quais têm o objetivo de expandir o acesso a energias limpas para todo o tipo de negócios.

Mas a Google não é a única empresa que está a tentar tornar as suas ações mais “amigas” do ambiente. Jeff Bezos, CEO da Amazon, anunciou, numa conferência em Washington, que a gigante do comércio eletrónico criou um plano de “compromisso ambiental”. O projeto tem como objetivo atingir a neutralidade carbónica em 2040, 10 anos antes da meta planeada pelo Acordo de Paris da ONU.

De acordo com a notícia avançada pela CNBC, como parte deste compromisso, a Amazon investiu na compra de 100.000 carrinhas elétricas de entrega, planeando não só ajudar as empresas com quem trabalha a reduzir o seu impacto ambiental, mas incentivando-as também a juntar-se à sua missão.