O Governo recém-aprovado pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, conta com 19 ministros, cinco deles novos e quatro com um estatuto mais elevado dentro da hierarquia do executivo.

Entre as mudanças do Executivo, que vai estar à frente de Portugal durante os próximos quatro anos, destaca-se a área da economia que passou a chamar-se Ministério da Economia e da Transição Digital. A pasta vai estar a cargo de Pedro Siza Vieira, que assumiu as funções de Ministro Adjunto e da Economia desde 2018.

De acordo com a fonte oficial do governo, Pedro Siza Viera vai assumir responsabilidades na coordenação transversal dos quatro desafios estratégicos do programa do executivo, nos quais se incluem a transição digital, a ação climática, a demografia e a desigualdade.

Além disso, Pedro Siza Viera vai ser um dos quatro Ministros de Estado, à semelhança de Augusto Santos Silva (Negócios Estrangeiros), Mariana Vieira (Presidência) e Mário Centeno (Finanças). O estatuto hierárquico mais elevado tem em vista permitir que António Costa se dedique à presidência portuguesa da União Europeia em 2021.

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Recorde-se que, em abril de 2019, Pedro Siza Vieira, na altura Ministro Adjunto e da Economia, declarou à Agência Lusa que “Portugal tem de ficar mais digital”. Na sessão de apresentação da fase II do programa Indústria 4.0 (i4.0), em Guimarães, Siza Vieira apelou ao processo de modernização das empresas portuguesas.

Outro destaque vai para a modernização, e a linha de transformação do Simplex, que estava sob a tutela da Ministra da Presidência e da Modernização Administrativa. Agora passa a estar nas mãos Ministra da Modernização do Estado e da Administração Pública, uma pasta assumida por Alexandra Leitão, que era Secretária de Estado Adjunta e da Educação.

Na Ciência e Tecnologia mantém-se o ministro Manuel Heitor, que acumula também a pasta do Ensino Superior, como acontecia já com o executivo anterior.