A criação de uma equipa em Portugal dedicada ao negócio da Motorola foi uma das novidades do Lenovo Tech World em Lisboa, que se realizou na semana passada e reuniu clientes e parceiros da empresa no SUD Lisboa. Alberto Ruano, diretor da Lenovo Ibéria, deixou claro que a empresa está a reforçar a aposta no mercado local para as várias áreas de negócio e que a partir de 1 de abril de 2024, com o novo ano fiscal, vai ter uma equipa para o mercado de mobile.

Este era um objetivo que Alberto Ruano já tinha adiantado ao SAPO TEK no início deste ano e que agora se vai concretizar.

O responsável da Lenovo para Espanha e Portugal partilhou números do crescimento do negócio, desde os datacenters e infraestruturas aos serviços, com a área de computadores pessoais a liderar. O peso deste segmento é ainda relevante, acima dos 60%, mas o objetivo é que o equilíbrio entre as várias áreas aumente nos próximos meses.

Com uma equipa em Portugal que já assume também responsabilidades de negócio em Espanha, como acontece com Miguel Coelho e Vasco Oliveira, diretores de grandes contas e educação e consumo, respetivamente, a Lenovo vai agora reforçar também a abordagem ao mercado de smartphones e acessórios, com a marca Motorola que adquiriu em 2014 e que alcançou resultados positivos em 2019.

Veja as imagens do Lenovo Tech World em Lisboa

Alexandre Caldeira, diretor da área de produto da Motorola Mobility para a Europa, Médio oriente e África, explica que Portugal é um dos países onde a empresa está a investir. O plano é "vir para Portugal de forma estruturada, usando a Lenovo como canal para o B2B e conquistando a última milha no retalho, trabalhando com os operadores para chegar melhor ao mercado", sublinhou em conversa com o SAPO TEK à margem do evento.

Já antes tinha apresentado em palco os números e a visão da Motorola, com o crescimento que tem registado nos últimos anos. "No primeiro semestre temos crescimento importante na EMEA, em faturação e unidades, todos sinais extremamente positivos", explica.

O principal mercado na EMEA é a Polónia mas a ideia é alargar a presença noutros países e regiões, incluindo em África.

"Sou da área de produto mas acho que temos um alinhamento muito competitivo, em especificações técnicas, preço e experiência de utilização, com um design do nosso linup muito interessante", sublinha em conversa com o SAPO TEK.