A App Store da Apple tem uma interface web redesenhada, que passa a permitir a pesquisa e visualização de aplicações por quem as procura fora da loja, de forma integrada como se estivesse dentro da App Store.
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Até esta alteração, quem fizesse uma pesquisa por uma aplicação na App Store, através de um dispositivo que não fosse na marca, podia encontrar resultados para a app em si, mas sem ligação ao ambiente da loja. Ver o que estava dentro da App Store como um todo era um “privilégio” reservado a quem estava dentro do ecossistema da marca. Agora deixou de ser.
A nova interface web da loja passou a dar acesso à plataforma através de outros dispositivos, mesmo para quem não tem o software da Apple instalado. É possível ir diretamente à loja. Uma pesquisa normal no browser por uma aplicação com versão para iOS, também conduz ao mesmo destino e a uma página idêntica àquela que vai ver quem faz a mesma pesquisa num dispositivo Apple.
A partir daí, passa a ser possível navegar por categorias e pelas aplicações em cada categoria. Há também menus para cada plataforma, que permitem adaptar a pesquisa às categorias e aplicações disponíveis para cada tipo de equipamento da marca. Isto é, iPhone, iPad, Mac, Vision, Watch e TV. Em função dessa escolha, o menu de categorias de pesquisa pode ser diferente.
Para cada app pesquisável está disponível uma imagem ou pequeno trailer, descrição, avaliações e outros detalhes de classificação do conteúdo, como também vai ver quem pesquisa a partir da loja. A diferença passa a estar no passo final, uma vez que quem pesquisa na App Store fora do ecossistema Apple só pode ver, não pode descarregar aplicações.
Esta renovação da interface e alteração de postura da Apple, em relação ao acesso a estes conteúdos, é encarada como mais um passo para mostrar a disponibilidade da empresa para promover um ecossistema mais aberto.
Este tem sido um tema que deixou de ser apenas uma opção de marketing para marcar a ideia de exclusividade que a empresa sempre gostou de cultivar em torno do seu ecossistema, para se transformar numa dor de cabeça que tem valido vários processos com reguladores e algumas multas.
Na Europa, com regulação mais apertada, mas também nos Estados Unidos, a dona do iPhone já foi forçada a fazer várias alterações para tornar o acesso às suas plataformas mais aberto e facilitar a vida à concorrência.
Rever as regras que obrigavam os programadores a usarem o sistema de faturação da empresa (e a pagar as respetivas taxas) para poderem ter aplicações nas lojas oficiais da Apple e eliminar as restrições a links e outras ligações para fora da loja são as mais conhecidas, mas há outras.
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