O Centro de Incubação de Negócios da Agência Espacial Europeia (ESA BIC) em Portugal tem um novo programa para apoiar até 12 startups nacionais por ano, com um valor alocado de 50 mil euros como incentivo financeiro, num orçamento total de 600 mil euros. O programa é direcionado a startups com projetos de negócio que tenham como base as tecnologias e dados da indústria espacial. Além do apoio financeiro, as empresas terão acesso a suporte técnico e de negócio.

A sua rede de incubação pretende assim continuar a crescer, tendo passado de 3 para 15 incubadoras espalhadas por todo o território nacional, incluindo o arquipélago dos Açores, que conta com três incubadoras (S. Miguel, Santa Maria e Ilha Terceira) e a Madeira com uma no Funchal. As 15 organizações irão trabalhar juntas em sub-redes locais, naquele que é um passo essencial no objetivo de expandir a presença portuguesa no sector espacial, em aplicações terrestres, em áreas como a saúde, energia, transportes, segurança e vida urbana. Também são bem-vindas as empresas que pretendem entrar no mercado espacial comercial.

As empresas que forem selecionadas podem escolher as incubadoras para desenvolver o seu trabalho: IPN Incubadora (Coimbra); NONAGON, TERINOV e Incuba+ (S. Miguel, Santa Maria e Ilha Terceira, Açores); PACT (Évora); PARKUrbis e UBImedical (Covilhã); SANJOTEC (São João da Madeira); Startup Braga; Startup Lisboa; Startup Madeira (Funchal); UA Incubator (Aveiro); UALG TEC START (Faro); UPTEC (Porto) e CEiiA (Matosinhos).

A ESA BIC destaca que nos últimos cinco anos, quando apenas tinha três polos, foram incubadas 30 empresas, tendo sido criados mais de 100 novos postos de trabalho, correspondendo a um volume total de negócios de cinco milhões de euros. Exemplos dados como a Stratio que aplicou tecnologia do sector espacial em veículos pesados para prever e antecipar a ocorrência de desgaste e avarias graves; a Theia que criou uma aplicação para monitorizar o estado das infraestruturas rodoviárias através de dados de satélites; e a Tesselo que usou imagens de satélite para monitorizar o estado das culturas agrícolas, matas e florestas. Já a Undersee tem um equipamento que transforma qualquer barco num satélite marítimo de monitorização ambiental.

Para mais informações e submissão de candidatura pode visitar a página oficial da ESA BIC Portugal.